O Governo anunciou hoje a assinatura de um acordo de colaboração com a Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas (Apritel) e com a Nowo para a atribuição de serviços de comunicações eletrónicas a refugiados ucranianos em Portugal.
A Anacom destaca que o número de incidentes ocorridos durante 2021 e indisponibilidade de serviços continuaram a diminuir, numa tendência registada nos últimos cinco anos, mesmo apesar da pressão colocada aos serviços por causa do isolamento obrigatório com a pandemia.
A presidente executiva da Altice Portugal afimou hoje que a empresa já recebeu pedidos de roaming por parte de operadores, no âmbito do 5G, mas disse que o processo “está a decorrer”, escusando-se entrar em detalhes.
Com base em dados do Net.mede, a Anacom indica que, nos acessos fixos, a Área Metropolitana de Lisboa se destaca no download e a Madeira no upload. Já nos acessos móveis, os Açores apresentaram o melhor resultado tanto no download como no upload.
A Comissão Europeia vai avançar com um processo no Tribunal de Justiça da União Europeia por Portugal ter falhado a transposição do Código Europeu das Comunicações Eletrónicas. Espanha, Croácia, Letónia, Lituânia, Irlanda, Polónia, Roménia, Eslovénia e Suécia também são visadas nos processos.
Mais de 310 pedidos de tarifa social de Internet, dirigida às famílias de baixos rendimentos, foram realizados até ao momento, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) pedidos pela Lusa.
Apoiada pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu, a declaração assinada por 27 operadoras de telecomunicações tem em vista a criação de uma estratégia para tornar as comunicações entre UE e Ucrânia mais acessíveis para os refugiados.
As operadoras estavam obrigadas a manter os serviços de comunicações eletrónicas, a quem não pagasse as faturas, em regime excecional devido à pandemia de COVID-19.
Relatório diz que para atingir os objetivos da Década Digital definidos pela Comissão europeia, Portugal precisa de mais 270 mil especialistas de TIC. Entre 2019 e 2020 o número aumentou apenas 9%. Portugal é dos países com serviços administrativos mais digitalizados da Europa.
Segundo a Altice Portugal, até ao final de 2022, os concelhos de Castanheira de Pera e Póvoa de Lanhoso vão passar contar com uma cobertura de fibra ótica superior a 60% e a 90%, respetivamente. Até ao final de 2024 o Município de Penela terá uma cobertura superior a 70%.
Ainda este mês, um incidente semelhante sucedeu à empresa de telecomunicações ucraniana Triolan, que foi vítima de um ciberataque que fez um reset a alguns dos seus sistemas internos.
Segundo uma investigação de analistas dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, espiões militares russos podem ter sido os responsáveis pelas disrupções nos serviços do satélite KA-SAT.
Como parceira tecnológica da Jornada Mundial da Juventude 2023, a Altice Portugal estará a cargo da disponibilização do acesso à rede de fibra ótica, assim como do reforço da cobertura móvel, do acesso a rede Wi-Fi e do desenvolvimento de uma app mobile.
Baseada em dados do EUROSTAT, a Associação de Operadores de Telecomunicações diz que os bundles de serviços mais utilizados em Portugal baixaram 0,6% em fevereiro, face ao mês anterior.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) defende que o Estado deve ter “o controlo pleno” sobre a gestão e operação dos equipamentos da rede de transmissão que suportam a rede de emergência SIRESP.
A Rússia tem apontado baterias às infraestruturas de comunicações da Ucrânia, mas os engenheiros e data centers correm contra o tempo para manter o país conectado com o mundo.
A Anacom dá a conhecer que fibra ótica continua a ser a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, sendo também responsável pelo crescimento do número de acessos.
Em 2021 a ANACOM abriu 391 novos processos, mais 31,5 % do que no ano anterior. 45% terminaram com a aplicação de coimas num montante de 3 milhões de euros mas algumas foram impugnadas ou estão suspensas.
A NOS deu hoje a conhecer que as providências cautelares colocadas na Justiça sobre o leilão do 5G não tiveram sucesso, mas ações em tribunal e na Comissão Europeia continuam, onde acredita que poderão ter sucesso.
O presidente da NOS defendeu hoje que o mercado de telecomunicações não tem capacidade para tantos operadores, mas que também não defende consolidação dos principais operadores.