Entre 2009 e 2021, os preços aumentaram 6,4%, enquanto que a média europeia registou uma diminuição de 9,9%. Contas feitas pelo regulador e associação das operadoras de telecomunicações continuam a deslocar-se em direções opostas.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas contraria mesmo a afirmação de que Portugal é o quinto país da União Europeia com o preço dos dados móveis mais elevados, mas sendo o quinto onde o valor mais desceu.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas afirma que o regulador omite referências no seu próprio relatório estatístico que contradizem “o cenário que pretende passar para a opinião pública”.
A Associação de operadores de telecomunicações acusa o regulador de se desviar da sua missão que é a contribuição para o desenvolvimento das comunicações em Portugal.
A Anacom mantém firme a convicção de que em Portugal se praticam dos preços mais caros da Europa. Entre o final de 2009 e abril de 2020, os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 7,7%, enquanto que na UE diminuíram 10,4%.
O Secretário Geral da Associação De Operadores De Telecomunicações destaca o papel do SAPO TEK a ajudar a compreender a constante transformação da tecnologia.
Segundo dados da APRITEL, o sector contribui para 2,3% do PIB e representa 17.265 empregos diretos, segundo a associação, destacando o investimento anual de mil milhões nos últimos cinco anos.
Os dados da Anacom mostram que nos últimos 10 anos se registou um crescimento de 12,5% nos preços das comunicações, mas os operadores acusam o regulador de estar a fazer uma avaliação com base em pressupostos errados e a “desenhar mercado”.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas revelou um estudo da Deloitte sobre os serviços predominantes entre os consumidores portugueses. Só a França tem uma média de preços mais reduzidos da análise.
Os cinco diplomas que estiveram hoje em discussão na Assembleia da República, três dos quais pretendiam a redução do período de fidelização nas comunicações para 12 ou 6 meses, vão agora ser discutidos pela 6ª comissão da AR.
(atualizada) Três propostas que pretendem reduzir o período de fidelização nas telecomunicações vão hoje ser debatidas no Parlamento. O objetivo é limitar o tempo de permanência nos contratos, mas a associação do sector já se pronunciou negativamente.
As proposta do Bloco de Esquerda e do PAN foram apresentadas no Parlamento e visam diminuir o período vigente de fidelização nos serviços de telecomunicações dos atuais dois para apenas um ano, ou seis meses.