O asteroide “extremamente pequeno”, como classificaram os cientistas, está localizado na região interna do Cinturão de Asteroides, na verdade, foi descoberto sem querer.
O recém-descoberto asteroide, conhecido como 2023 BU, vai passar a cerca de 3.600 quilómetros acima da superfície do planeta, ou seja, 10 vezes mais perto do que os conjuntos de satélites de comunicação visíveis no céu.
Depois da missão DART, da NASA, para defender a Terra de asteroides perigosos, é agora a ESA que prepara a Hera, a missão que vai mostrar se os resultados da colisão bem-sucedida com a rocha Dimorphos foram os esperados.
A teoria de que parte da água existente na Terra veio de asteroides que colidiram com o planeta ganhou novo fôlego, com a análise dos pedaços de um meteorito, que já é considerado a descoberta mais valiosa de sempre do género no Reino Unido.
Pela primeira vez na história, uma sonda vai chocar de propósito contra um asteroide. A missão DART da NASA acontece esta madrugada com a intenção de testar o desvio de potenciais ameaças à Terra e tem transmissão em direto.
Setembro é o mês de “tira-teimas” da nova e audaciosa abordagem da NASA e da ESA para defender a Terra de asteroides perigosos, com a DART e a Hera prestes a entrarem em ação.
O 2022 NF apareceu “do nada” nos radares quando faltavam poucos dias para a sua passagem pela Terra. Desta vez não houve perigo, mas a surpresa deixou a comunidade científica desconfortável com a possibilidade da situação se repetir com um asteroide de maior perigo.
Os cientistas da NASA fizeram o que descrevem como uma descoberta “surpreendente” sobre Bennu, o asteroide que no final do século XXII poderá chocar com a Terra.
Se está entre aqueles que pensam que só o tamanho importa desengane-se. Existem outras variáveis a considerar quando se avaliam os potenciais danos do impacto de um asteroide com a Terra.
Bem a tempo do Dia Internacional do Asteroide, assinalado esta quinta-feira, dia 30 de junho, uma boa notícia: a rocha espacial mais ameaçadora já conhecida pela humanidade não vai atingir a Terra - pelo menos não no próximo século.
O projeto leva o elucidativo nome de Hubble Asteroid Hunter - o que em tradução livre dará qualquer coisa como Caçador de Asteroides do Hubble - e entretanto já “apanhou” 1.701 seres rochosos viajantes, que tinham escapado às “malhas” do poderoso telescópio espacial.
A China está a preparar um novo sistema de defesa planetário que deve incluir uma missão espacial para desviar a rota de um asteroide próximo da Terra. O asteroide em questão ainda não foi escolhido, mas a missão deve ser operacionalizada nos próximos quatro anos.
Tem sido raro, mas de vez em quando é possível identificar asteroides em rota de colisão com a Terra. Foi isso que aconteceu há uns dias, apenas pela quinta vez na história da humanidade. Acima de tudo, vá lá que a dimensão não era por aí além...
Durante semanas, ESA e NASA acreditaram na forte probabilidade de um asteroide vir a chocar com a Terra já no próximo ano, sem hipótese de defesa. A ameaça foi, entretanto, descartada, mas as agências espaciais não ganharam para o susto, “confessam” agora.
Com um diâmetro de 1,2 km, o asteroide 2020 XL5 é o maior dos dois asteroides da Terra já identificados. Chegou há 600 anos e vai acompanhar o nosso planeta em redor do Sol nos próximos quatro milénios.
A NASA vai explorar, pela primeira vez, não um mundo feito de rocha ou gelo, mas um mundo feito de metal que mal se vê da Terra. E é já a partir do próximo verão, com a missão Psyche.
Um professor e investigador da Universidade de Évora (UÉ) participa num projeto internacional, com a norte-americana NASA e a Agência Espacial Europeia, para estudar um asteroide e alterar a sua rota.
A nave espacial DART partiu com sucesso para o Espaço e já começou a comunicar com a Terra. Se tudo correr como planeado, deverá alcançar o seu "alvo", o asteroide Dimorphos, no final de setembro de 2022.
Se as condições estiverem reunidas, a espaçonave DART sairá acoplada a um foguetão Falcon 9 da SpaceX a partir da Califórnia, nos EUA, às 22h20 locais, e pode acompanhar a transmissão em direto.
Já partiu a missão da NASA que leva a sonda Lucy para estudar asteroides cativos no campo gravitacional do gigante gasoso Júpiter, que se acredita guardarem os segredos da formação do nosso Sistema Solar, há 4,5 mil milhões de anos.
A sonda da NASA vai “ver de perto” oito asteroides, sete deles cativos no campo gravitacional do gigante gasoso Júpiter, que se acredita guardarem os segredos da formação do nosso Sistema Solar, há 4,5 mil milhões de anos.
O Planetary Defence Office conta com novas instalações, expandido as ações da ESA na análise de dados de asteroides e coordenação internacional. Também vai servir de hub principal para as observações a partir de telescópio.
São os maiores objetos da cintura de asteroides, situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, retratados em novas imagens conseguidas através do Very Large Telescope. As observações resultantes poderão ajudar a traçar as origens do Universo.
São vários os aspectos “estranhos” do 2021 PH21, a começar pelo tamanho: o asteroide recém-descoberto mede um quilómetro, uma dimensão que já justificaria a sua descoberta há mais tempo. A sua órbita extremamente pequena é, no entanto, a caraterística mais surpreendente.