Há novas descobertas que fornecem dados valiosos sobre os processos geológicos de Marte e a influência do impacto de asteroides na superfície do planeta vermelho.
A intenção era que a nave OSIRIS-REx recolhesse 60 gramas de poeira e detritos do asteroide Bennu e o resultado final foi mais do dobro, entre o conseguido na amostra principal e os “extras”, no equivalente a um pouco mais do que meia chávena de açúcar.
Com mais de dois anos de viagem, a missão espacial Lucy prepara-se para acelerar em direção aos asteroides troianos nunca antes explorados que seguem Júpiter, enquanto o planeta gigante orbita o Sol.
O asteroide com cerca de um metro entrou na atmosfera terrestre na madrugada deste domingo e, como antecipado pela NASA, ardeu (sem perigo) como uma bola de fogo nos céus do leste da Alemanha.
Ainda não leva dois meses dos seis anos de viagem prevista, mas continua a cumprir o seu desígnio com distinção. Desta vez, a sonda da missão Psyche que vai estudar o asteroide metálico com o mesmo nome ligou as duas câmaras e registou as suas primeiras imagens.
O enigmático asteroide metálico Psyche é o foco da missão da NASA com o mesmo nome, mas a viagem espacial de seis anos levou outros objetivos “na bagagem”. Um deles é adicionar lasers ao atual kit de ferramentas de comunicações cósmicas.
Uns de Marte e parece que outros da Lua, segundo aponta um novo estudo. Entre os milhares de asteroides que vagueiam nas proximidades da Terra, alguns podem ser fragmentos do satélite natural, ejetados há milhões de anos depois de uma grande colisão.
Tal como previsto, a NASA revelou esta quarta-feira os primeiros resultados sobre as amostras do asteroide Bennu, recolhidas durante a missão OSIRIS-REx, com direito a transmissão em direto.
Depois da chegada à Terra após uma viagem de quase três anos pelo espaço, o recipiente com as amostras do asteroide Bennu foi finalmente aberto e o momento teve direito a surpresas.
A hipótese do 2013 WV44 atingir a Terra está descartada, mas na lista de ameaças continuam milhares de objetos considerados potencialmente perigosos. Sem esquecer a extinção dos dinossauros, no Dia do Asteroide fique a par do que está a ser feito pela defesa planetária.
A quase-lua que é na verdade o asteroide 2023 FW13 circunda a Terra há mais de 2.100 anos e vai continuar a fazê-lo, pelo menos, por mais 1.500, de acordo com as estimativas dos astrónomos.
Está confirmada, pela primeira vez, a existência vapor de água em redor de um cometa no cinturão principal de asteroides, mas a descoberta traz, no entanto, um novo mistério para a comunidade científica resolver.
Depois do pouso planeado no asteroide Bennu para recolher poeiras e pedaços de rocha, a missão OSIRIS-REx está prestes a enfrentar um dos seus maiores desafios: devolver as amostras com sucesso à Terra.
O teste de defesa planetária da missão DART foi também uma oportunidade para aprender mais sobre a composição do asteroide Dimorphos a partir do material expelido. Com a ajuda do Very Large Telescope, duas equipas de astrónomos observaram a colisão e apresentam agora os resultados.
O 2023 DZ2 faz parte da família de asteroides Apollo e calcula-se que vá passar a cerca de metade da distância a que a Lua está da Terra, sem qualquer perigo.
O vídeo time lapse criado a partir da série de fotografias tiradas pelo telescópio espacial revela pormenores surpreendentes, à medida que a poeira e os destroços resultantes da explosão de 1.000 toneladas de rocha do asteroide Dimorphos eram lançados no espaço.
O asteroide 2006 BE55, com uma dimensão de 137 metros, faz hoje uma passagem a 3,5 milhões de quilómetros de distância da Terra. Já o 2007 ED125, com 250 metros, passa no dia 3 de março. Há mais "visitas" esta semana, e, em todos os casos, não há risco de colisão.
Escondidos pelo brilho do Sol, alguns asteroides têm todas que não são possíveis de detetar e que podem ter rotas de colisão com a Terra. A missão NEOMIR vai servir como o primeiro alarme de rochas com tamanhos a partir de 20 metros, que não podem ser vistos a partir do planeta.
A pequena rocha espacial foi descoberta umas horas antes do impacto, apesar da dimensão reduzida: tinha apenas um metro de largura. Ainda assim, “deu show”.
O asteroide “extremamente pequeno”, como classificaram os cientistas, está localizado na região interna do Cinturão de Asteroides, na verdade, foi descoberto sem querer.
O recém-descoberto asteroide, conhecido como 2023 BU, vai passar a cerca de 3.600 quilómetros acima da superfície do planeta, ou seja, 10 vezes mais perto do que os conjuntos de satélites de comunicação visíveis no céu.
Depois da missão DART, da NASA, para defender a Terra de asteroides perigosos, é agora a ESA que prepara a Hera, a missão que vai mostrar se os resultados da colisão bem-sucedida com a rocha Dimorphos foram os esperados.
A teoria de que parte da água existente na Terra veio de asteroides que colidiram com o planeta ganhou novo fôlego, com a análise dos pedaços de um meteorito, que já é considerado a descoberta mais valiosa de sempre do género no Reino Unido.
Pela primeira vez na história, uma sonda vai chocar de propósito contra um asteroide. A missão DART da NASA acontece esta madrugada com a intenção de testar o desvio de potenciais ameaças à Terra e tem transmissão em direto.