A equipa que liderou a investigação estima que por cada 1.000 quasares que existem no universo distante, existe apenas um quasar duplo. Encontrar um par é um golpe de sorte e o Hubble, que recuperou com sucesso do seu recente erro de software, desempenhou um importante papel na descoberta.
O MOONS vai ser capaz de observar 1.000 objetos celestes em simultâneo, dentro de uma área de céu semelhante ao tamanho da lua cheia, a partir de um dos maiores telescópios do mundo. Um dos seus componentes principais tem “mão portuguesa”.
Coordenado em Portugal pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, o SKIES tem como objetivo complementar o treino académico com competências em inovação e empreendedorismo. O projeto começou em março e tem uma duração prevista de 18 meses.
Depois de nos ter mostrado a primeira imagem de um buraco negro, a colaboração EHT surge com uma nova vista do objeto massivo situado no centro da galáxia M87, mostrando campos magnéticos nos seus bordos.
Ao analisarem o resultado da colisão de um cometa em 1994, investigadores descobriram, pela primeira vez, ventos muito fortes na atmosfera intermédia de Júpiter.
Com a ajuda do telescópio espacial Hubble, cientistas encontraram evidências de um planeta a orbitar uma estrela distante que pode ter perdido a sua primeira atmosfera. Mas entretanto conseguiu arranjar uma segunda…
A NASA está a monitorizar o asteroide que passará a cerca de 2 milhões de quilómetros de distância da Terra e que apresenta uma oportunidade de recolha de informação científica para os astrónomos.
Tem o tamanho de um pequeno melão, com cerca de 500 gramas e foi visto sobre a zona de Bordéus. Astrónomos amadores do Sky Watch captaram o momento em vídeo mas ainda não conseguiram encontrar a rocha, apesar dos modelos precisos que foram desenhados e do envolvimento de muitos voluntários.
O foco é sem dúvida o Sol, mas Vénus também tem os seus “encantos” para a sonda espacial da NASA, ou não fosse o planeta a sua principal fonte de impulso. Mas necessidades à parte, a beleza e a curiosidade contam, com certeza.
A julgar pelas conclusões de um novo estudo, planetas como a Terra têm agua desde o seu início. A descoberta deixa “cair” encontros estrondosos com meteoritos e coloca a possibilidade de a Via Láctea estar repleta de outras “Terras”.
A Colaboração Pierre Auger acaba de tornar públicos 10% dos seus dados, recolhidos com o maior detector de raios cósmicos dos mundo. A organização não quer limitar a informação aos cientistas da física e astronomia, abrindo o acesso a projetos educativos e a toda a comunidade interessada.
Há mais um fenómeno cósmico a intrigar a comunidade científica. Em princípio a deslumbrante StDr 56 é uma nebulosa planetária, mas rodeada de desconcertantes incógnitas.
A cerca de 200 anos-luz de distância da Terra, os cientistas estão a estudar um sistema com seis exoplanetas que têm uma "configuração muito especial" e um ritmo de órbita que tem semelhanças com as luas de Júpiter. A estranheza vem também das diferentes densidades, com planetas "fofos"
Investigadores procuram, há vários anos, um dos maiores e mais ameaçadores buracos negros que se pensa existir. Perante as hipóteses existentes, vai ser o futuro telescópio espacial James Webb a “tirar teimas”.
Há duas novas galáxias gigantes identificadas e, afinal, estas estruturas cósmicas impressionantes podem ser mais comuns do que o inicialmente pensado. Basta ter a geração certa de radiotelescópios.
Tinha o seu fim anunciado para este verão, mas afinal vai continuar a “trabalhar” para desvendar os segredos de Júpiter por mais uns anos. O que pode mostrar a sonda Juno a partir de agora?
Os investigadores indicam que, por trás do fenómeno, poderá estar uma colisão com outra galáxia. As novas observações podem levar a comunidade astronómica a rever tudo o que sabe sobre como “morrem” as galáxias distantes.
Os cientistas vão poder submeter os seus projetos ao Observatório Astronómico Nacional da China e, em agosto, a organização dará a conhecertoda a calendarização de utilização do radiotelescópio. Cerca de 10% de todo o tempo de observação planeado será alocado a investigadores internacionais.
Apesar das condicionantes, 2020 foi um ano em que a astronomia esteve em destaque, e em que os investigadores portugueses continuaram a dar provas de excelência, destaca o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
Comemore a chegada do solstício de Inverno de forma diferente. Este fenómeno apenas acontece a cada 400 anos, e neste caso, há 800 anos que não acontecia durante a noite.
Apesar de haver um alinhamento entre os planetas a cada 20 anos, só a cada 400 anos ficam a uma “distância” muito curta. E este ano é particularmente especial, pois foi há 800 anos que se registou o fenómeno durante a noite. Marque no calendário o dia 21 para observar o culminar do fenómeno.
Recolham-se os nevoeiros e limpem-se os céus de nuvens, que o clímax do espetáculo de meteoros das Leónidas está marcado para esta madrugada. E se as janelas lá de casa derem para um horizonte desimpedido e sem luz, perfeito.
Para assinalar a época mais assustadora do ano, o Observatório Europeu do Sul revela uma das imagens mais “sinistras” da sua coleção: a Nebulosa da Caveira. A NGC 246 é também conhecida como primeira nebulosa planetária com um sistema estelar triplo hierárquico no seu centro.