Dados avançados pela Immunefi mostram que, só este ano, os ataques e fraudes ao ecossistema de Cripto e DeFi resultaram em perdas que ultrapassam a marca dos 1,7 mil milhões de dólares.
Imagine um futuro em que cada utilizador é dono dos seus dados, num perfil comum a todas as redes sociais, aplicações e sistemas de pagamento. A proposta do Web3 Domains é oferecer a cada internauta uma espécie de Cartão do Cidadão digital global.
Não é provável que Sam Bankman-Fried seja condenado à pena máxima acumulada de 110 anos dos sete crimes pelos quais foi condenado, mas as perspectivas são pouco animadoras para o fundador da FTX.
De acordo com dados avançados pela Immunefi, o montante roubado pelos hackers norte-coreanos do grupo Lazarus representa 30% do total das perdas do ecossistema cripto registadas no terceiro trimestre do ano.
A procura de domínios NFT tem vindo a crescer e há quem defenda que podem ser o caminho para os profissionais de diferentes sectores terem mais controlo sobre as suas criações. Para já vem agilizar as transações de criptomoedas. O mais caro até agora custou 1,5 milhões de dólares.
Os dados são do novo relatório da Immunefi, a plataforma de bug bounty e serviços de segurança para serviços financeiros descentralizados (DeFi). Este ano as perdas do ecossistema já ultrapassam os 702 milhões de dólares devido a ataques de hackers e fraudes.
Entre o potencial identificado, a automatização do apoio ao cliente através do ChatGPT pode também facilitar a entrada de particulares e empresas no espaço cripto, levando a uma maior adoção no importante segmento B2B, defende Mayur Kamat.
Apesar de ter recuperado parte dos bens líquidos, ainda não se sabe a extensão das perdas dos clientes da FTX, que declarou falência em novembro. Mas já foram identificados 9 milhões de clientes, cujos nomes ainda estão a ser mantidos em anonimato.
O último trimestre de 2022 foi marcado pelas principais perdas no ecossistema de cripto e DeFi, em especial devido aos ataques à FTX e BNB Chain, que somaram mais de 1,2 mil milhões de dólares.
Apesar do preço elevado, desde que iniciou a sua campanha de pré-encomenda em outubro vendeu mais de 200 mil unidades, com mais de 40% pagos na íntegra.
As visões acerca da indústria cripto e ao seu verdadeiro potencial diferem, mas, num debate "aceso" no palco central do Web Summit 2022, Charles Hoskinson, Ben McKenzie e Molly White concordam que há problemas que precisam de ser resolvidos, se bem que a solução seja também tópico de divergência.
Nos últimos anos, o mundo das criptomoedas entrou na consciência de todos, mas questões como a falta de regulação ou a utilização de criptomoedas em cibercrimes estão a fazer com que a confiança diminua.
O evento, da European Crypto Initiative (EUCI) e do Instituto New Economy, tem como objetivo promover uma melhor regulação da economia cripto e tecnologias descentralizadas, aproximando o sector dos principais reguladores e órgãos políticos.
A Crypto Sustainability Coalition vai averiguar as melhores práticas da indústria, destacando exemplos que, de forma prática, demonstrem como as tecnologias Web3 podem suportar as comunidades mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas.
Segundo Mitchell Amador, fundador e CEO da Immunefi, o financiamento será utilizado para aumentar a equipa de whitehat hackers da empresa para dar resposta à forte procura por parte de projetos de cripto.
Portugal continua a atrair muitos investidores em criptomoedas e outros ativos digitais. Juristas especialistas em direito fiscal afirmam que Portugal deve aproveitar para posicionar o país à frente de outros países, quando forem introduzidas novas leis sobre os ativos cripto.
