Portugal não vai ser pioneiro no lançamento do 5G, mas a duração do leilão para as licenças da 5ª geração móvel tem capacidade de bater recordes, entrando hoje no 30º dia de licitações, mais de dois meses depois do início do procedimento.
À semelhança do segundo dia, o interesse na faixa de 1800 MHz mantém-se. Embora a licitação pela faixa tivesse como preço base definido os quatro milhões de euros, houve uma subida do mesmo, tendo sido licitados três lotes por 12,426 milhões de euros.
O processo de atribuição das licenças para o 5G e a possibilidade de termos um novo operador móvel em 2021 são temas abordados por Sérgio do Monte Lee e Pedro Tavares, sócios da Deloitte, neste artigo de opinião.
A Anacom já confirmou o arranque da fase de licitação para novos operadores no mercado nacional, no âmbito do leilão do 5G. Hoje foram licitados 4 lotes nos espectros dos 900 e 1800 MHz. O valor total das 6 rondas foi de 48 milhões de euros.
O relógio está a contar e as candidaturas dos operadores interessados em participar no leilão do 5G têm de ser entregues até às 16 horas de hoje. Até agora não há nenhuma confirmação de formalização de interesse.
Termina amanhã, 27 de novembro, o prazo para entrega de candidaturas de qualificação para o leilão de espectro do 5G que tem causado guerra entre o regulador e os operadores, a que se juntam várias entidades do mercado.
Alexandre Fonseca não poupou nas palavras para criticar as opções tomadas pela Anacom no leilão do 5G e pede a demissão do presidente da entidade reguladora das telecomunicações.
A contestação dos operadores em relação ao regulamento do leilão para o 5G tem subido de tom mas a Anacom mantém-se firme da defesa das opções. João Cadete de Matos afirma que "é a concorrência que estimula a inovação" .
Depois das condições do leilão do 5G e das reclamações, os preços de telecomunicações em Portugal voltam a motivar uma reação forte da Altice Portugal contra o regulador do mercado.
A NOS e a Vodafone Portugal já tinham admitido a hipótese de avançar com processos judiciais face ao Regulamento para o leilão do 5G apresentado pela Anacom. Agora é a vez da Altice Portugal elencar os problemas identificados no documento.
(Atualizada) A decisão final do Regulamento para a atribuição de licenças para a quinta geração móvel não trouxe assim tantas mudanças que evitem as críticas que existiam. Entre ameaças de processos e acusações de "malabarismo", os operadores já reagiram.
Depois de muitas críticas ao projeto de regulamento apresentado em fevereiro a Anacom apresentou hoje a versão final que estará na base do leilão do espectro que permitirá aos operadores acederem às licenças para lançarem o serviço. O calendário foi atualizado e deverá estar concluído no primeiro tr
O projeto que foi apresentado em fevereiro já foi apelidado de utópico e ilegal, com o aviso de que compromete a concorrência no mercado. Hoje a Anacom vai apresentar o regulamento final e antes disso fizemos uma ronda pelos principais pontos de divergência com os operadores de comunicações.
A Anacom marcou para esta quinta feira, 5 de novembro, uma conferência de imprensa onde vai revelar o regulamento para o leilão do espectro do 5G. A data de arranque do procedimento não foi divulgada.
O 5G não é o fim, existem ainda dois momentos chave que poderão ter impacto significativo na estratégia de médio e longo prazo do setor das Telecomunicações para chegar à visão definida. As eleições nos EUA são uma delas, defende Alexandre Ruas neste artigo de opinião.
As críticas ao regulador, a necessidade de bom senso e de repensar as metas previstas para o 5G, incluindo a cobertura a atingir pelos operadores, centram um artigo de opinião assinado por Alberto Souto de Miranda, ex-secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.
O objetivo consta do projeto de regulamento de leilão para o 5G, no qual os vencedores ficam obrigados a reforçar também a rede de quarta-geração (4G), para atingir 75% do território das freguesias de baixa densidade em três anos e chegar aos 90% no prazo de cinco anos.
A Ericsson já tem 39 redes 5G operacionais em vários países e depois de 2019 começarem a aparecer os primeiros exemplos de serviços, em 2020 a expectativa é que a adesão escale, com o aumento da oferta e redução de preço dos smartphones.
Num movimento concertado as três operadoras móveis portuguesas decidiram oferecer 10 GB de acesso à internet aos seus clientes e a mensalidade dos canais de desporto.
A obrigatoriedade de roaming nacional tem sido uma das questões que dividem os operadores e a Anacom, mas o regulador das comunicações quer garantir essa "boa prática" no leilão do 5G.
A Anacom já revelou o projeto de regulamento do leilão para a atribuição das licenças de 5G em Portugal que prevê a possibilidade de entrada de novos operadores e "objetivos ambiciosos" de cobertura. Preço de reserva já foi fixado nos 237,9 milhões de euros.
No âmbito do plano estratégico para o 5G o Governo definiu as metas de cobertura de rede móvel até 2025 mas traça também outras determinações que a Anacom deve implementar.
Há cada vez mais casos de utilização das redes 5G que tiram partido do potencial da velocidade e baixa latência e Nuno Roso, responsável pela área de serviços digitais da Ericsson em Portugal, defende que os operadores vão especializar-se em algumas áreas verticais.