Depois das condições do leilão do 5G e das reclamações, os preços de telecomunicações em Portugal voltam a motivar uma reação forte da Altice Portugal contra o regulador do mercado.
A NOS e a Vodafone Portugal já tinham admitido a hipótese de avançar com processos judiciais face ao Regulamento para o leilão do 5G apresentado pela Anacom. Agora é a vez da Altice Portugal elencar os problemas identificados no documento.
(Atualizada) A decisão final do Regulamento para a atribuição de licenças para a quinta geração móvel não trouxe assim tantas mudanças que evitem as críticas que existiam. Entre ameaças de processos e acusações de "malabarismo", os operadores já reagiram.
Depois de muitas críticas ao projeto de regulamento apresentado em fevereiro a Anacom apresentou hoje a versão final que estará na base do leilão do espectro que permitirá aos operadores acederem às licenças para lançarem o serviço. O calendário foi atualizado e deverá estar concluído no primeiro tr
O projeto que foi apresentado em fevereiro já foi apelidado de utópico e ilegal, com o aviso de que compromete a concorrência no mercado. Hoje a Anacom vai apresentar o regulamento final e antes disso fizemos uma ronda pelos principais pontos de divergência com os operadores de comunicações.
A Anacom marcou para esta quinta feira, 5 de novembro, uma conferência de imprensa onde vai revelar o regulamento para o leilão do espectro do 5G. A data de arranque do procedimento não foi divulgada.
O 5G não é o fim, existem ainda dois momentos chave que poderão ter impacto significativo na estratégia de médio e longo prazo do setor das Telecomunicações para chegar à visão definida. As eleições nos EUA são uma delas, defende Alexandre Ruas neste artigo de opinião.
As críticas ao regulador, a necessidade de bom senso e de repensar as metas previstas para o 5G, incluindo a cobertura a atingir pelos operadores, centram um artigo de opinião assinado por Alberto Souto de Miranda, ex-secretário de Estado Adjunto e das Comunicações.
O objetivo consta do projeto de regulamento de leilão para o 5G, no qual os vencedores ficam obrigados a reforçar também a rede de quarta-geração (4G), para atingir 75% do território das freguesias de baixa densidade em três anos e chegar aos 90% no prazo de cinco anos.
A Ericsson já tem 39 redes 5G operacionais em vários países e depois de 2019 começarem a aparecer os primeiros exemplos de serviços, em 2020 a expectativa é que a adesão escale, com o aumento da oferta e redução de preço dos smartphones.
Num movimento concertado as três operadoras móveis portuguesas decidiram oferecer 10 GB de acesso à internet aos seus clientes e a mensalidade dos canais de desporto.
A obrigatoriedade de roaming nacional tem sido uma das questões que dividem os operadores e a Anacom, mas o regulador das comunicações quer garantir essa "boa prática" no leilão do 5G.
A Anacom já revelou o projeto de regulamento do leilão para a atribuição das licenças de 5G em Portugal que prevê a possibilidade de entrada de novos operadores e "objetivos ambiciosos" de cobertura. Preço de reserva já foi fixado nos 237,9 milhões de euros.
No âmbito do plano estratégico para o 5G o Governo definiu as metas de cobertura de rede móvel até 2025 mas traça também outras determinações que a Anacom deve implementar.
Há cada vez mais casos de utilização das redes 5G que tiram partido do potencial da velocidade e baixa latência e Nuno Roso, responsável pela área de serviços digitais da Ericsson em Portugal, defende que os operadores vão especializar-se em algumas áreas verticais.
À semelhança do que acontece atualmente na União Europeia, os países dos balcãs ocidentais têm a partir deste mês uma queda significativa nos preços de roaming com a UE.
Os dados da ANACOM mostram que no final do primeiro semestre deste ano o número de assinantes de serviços em pacote atingiu os 3,8 milhões, mais 5,2% do que em 2017. As ofertas 4P e 5P são as que mais crescem.
A notificação de incidentes nas redes de comunicações que levaram a falhas de serviço e de segurança aumentaram 83% em 2017. A ANACOM quer agora que as empresas tenham um responsável de segurança e reforça obrigações nesta área.
A NOS vai ser a primeira operadora portuguesa a vender smartphones da marca chinesa. A Xiaomi tem vindo a dar passos importantes para conquistar espaço no mercado português.
(atualizada) Três propostas que pretendem reduzir o período de fidelização nas telecomunicações vão hoje ser debatidas no Parlamento. O objetivo é limitar o tempo de permanência nos contratos, mas a associação do sector já se pronunciou negativamente.