O grupo de hackers Anonymous reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque cibernético sobre os principais canais de televisão russos, transmitindo imagens não editadas da guerra na Ucrânia.
O organismo que gere a Internet a nível mundial foi um dos alvos dos pedidos de apoio da Ucrânia nos últimos dias. O Governo alegou o uso da rede para divulgar informação falsa e lançar ciberataques. O ICANN não vai agir, mas não demorou a explicar porquê.
No caso dos jogos da EA, também foram canceladas as vendas na Bielorrússia. O Web Summit também já se manifestou e proibiu os dois países aliados de participarem no evento tecnológico em Lisboa.
O acesso aos websites das edições em russo da BBC e da rádio e televisão internacional alemã Deutsche Welle (DW), o website independente Meduza e Radio Svoboda estão a ser restringidos pelas autoridades russas.
À medida que o conflito evolui e que são aplicadas sanções à Rússia, incluindo no setor tecnológico e espacial, há dúvidas em relação ao futuro da Estação Espacial Internacional e os planos da NASA para mantê-la ativa até 2030 podem estar em causa.
Em resposta ao regulador russo das comunicações que tem bloqueado o acesso a rádios e outros meios, os internautas estão a utilizar os espaços de avaliações de serviços de restauração para descrever as ações militares russas.
A comissão do Parlamento Europeu sobre a desinformação afirma estar “profundamente preocupada” sobre a propaganda e as fake news vindas da Rússia, condenando “veementemente os esforços do Kremlin”, nomeadamente contra a União Europeia
"A EA Sports está solidário com o povo ucraniano e, tal como muitas outras vozes do mundo do futebol, clama por paz e pelo fim da invasão à Ucrânia", afirmou a empresa em comunicado.
Decisão surge depois de a empresa ter limitado a utilização do Apple Pay no país, retirado da App Store as apps das televisões estatais, RT e Sputnik, e suspenso algumas das funcionalidades das suas apps de navegação.
No Mobile World Congress, em Barcelona, há vários sinais de apoio à Ucrânia, desde laços nas lapelas a cartazes com indicações para apoiar o país e a população. O stand da Rússia foi banido e agora a associação de operadores criou um fundo de 15,5 milhões de libras.
Numa carta enviada ao ICANN, o organismo que regula a Internet a nível mundial, Mykhailo Fedorov, ministro ucraniano da Transformação digital apela para que sejam implementadas “sanções estritas” contra a Rússia “no contexto da regulação de DNS”.
A própria Microsoft já reconheceu que nunca viu nada assim. As barreiras caíram e a colaboração entre Governos e empresas acontece dia-a-dia, para travar as ciberinvestidas da Rússia contra a Ucrânia. Em menos de 24 horas um novo malware desencadeou uma rede de colaboração sem paralelo na história.
A Disney não vai lançar novos filmes e a Warner Bros. cancelou a estreia do The Batman na Rússia. O Meta vai restringir as suas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp e o Twitter também anunciou medidas de boicote.
A plataforma foi criada por portugueses e quer ser um ponto unificador e de ligação entre quem precisa de ajuda e quem quer apoiar os ucranianos que continuam no país a lutar contra a invasão russa ou que estão a fugir do país.
Os ciberataques à administração pública e setor militar da Ucrânia aumentaram 196% nos primeiros três dias de combate, segundo dados da Check Point Research (CPR), divulgados hoje.
Tanto a Meta, casa-mãe do Facebook, como o YouTube e Twitter estão a bloquear a monetização de meios associados ao governo russo em resposta à invasão russa à Ucrânia. Mas há mais medidas para garantir a segurança das plataformas e utilizadores, em particular, daqueles que vivem na zona de conflito.
Num momento em que a população ucraniana enfrenta uma grave crise, multiplicam-se os esforços para mitigar o seu impacto. Em Portugal, nascem novas plataformas e movimentos, como o We Help Ukraine, que querem ser uma “ponte” entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda.
Foi o próprio ministro da transformação digital da Ucrânia que lançou o desafio e a resposta tem estado a chegar. O país quer formar um exército TI para contra-atacar a Rússia, o problema pode ser que escolheu fazê-lo numa app russa, há já quem alerte.
A rede social afirma que as mensagens que "glorificam e encorajam" a guerra são "uma violação" das regras de utilização. Milhares de publicações foram eliminadas das plataformas.
Através dos satélites da Planet Labs e da Maxar foi possível captar imagens de demonstram a evolução da ofensiva militar russa contra a Ucrânia, incluindo dos dias anteriores à invasão durante a madrugada de 24 de fevereiro.
O encarregado do Governo polaco para a segurança informática, Janusz Cieszynski, confirmou hoje que vários sites oficiais e sistemas de comunicações da Polónia estão a ser alvo de ataques informáticos, numa semana marcada pela invasão russa à Ucrânia.