O segundo dia de licitações do leilão do 5G contou com 6 rondas dos novos entrantes no mercado de telecomunicações, com aumento do interesse na faixa de 1800 MHz. O valor dos lotes já mais do que duplicou em relação ao preço base.
A Anacom já confirmou o arranque da fase de licitação para novos operadores no mercado nacional, no âmbito do leilão do 5G. Hoje foram licitados 4 lotes nos espectros dos 900 e 1800 MHz. O valor total das 6 rondas foi de 48 milhões de euros.
Mário Vaz pediu ainda à comissão que impeça a Anacom de se converter num quarto poder "legislo-administrativo", reiterando que o leilão é discriminatório para as operadoras de telecomunicações históricas.
O pólo das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica considera que além do atraso de um ano, o leilão sai com desequilíbrio de obrigações entre os intervenientes.
O presidente da NOS, Miguel Almeida, foi ouvido esta segunda-feira no Parlamento e cita pareceres de três constitucionalistas para expor as regras anticonstitucionais do leilão.
Até agora, MEO, Vodafone e NOS já se pronunciaram publicamente sobre o interesse na aquisição de espectro. A Nowo já manifestou interesse e Dense Air não é considerada nova estreante.
Na sua intervenção durante o webinar da CIP, Alexandre Fonseca salienta que o sector das telecomunicações não recebeu uma palavra de agradecimento do regulador e membros do governo pelo seu desempenho durante a pandemia.
Os mais recentes dados da Anacom, relativos ao terceiro trimestre do ano, dão também a conhecer que se registou um aumento de 25,1% do tráfego médio mensal por utilizador ativo de Internet móvel. Cada utilizador de banda larga móvel consumiu, em média, 5,3 GB por mês.
A dona do MEO é a terceira operadora a confirmar a participação no leilão do 5G que hoje termina a fase de qualificação de interessados. Mesmo mantendo fortes críticas ao regulamento, as três operadoras móveis a atuar em Portugal "vão a jogo" no leilão.
Depois da NOS, a Vodafone também já confirmou que apresentou hoje a sua candidatura ao leilão do 5G. Mas não deixa de realçar as falhas no Regulamento,
A NOS participou no leilão do 5G com a "expectativa" de que as regras, que considera "inconstitucionais e ilegais", sejam "alteradas", disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora, no último dia do prazo da candidatura.
O relógio está a contar e as candidaturas dos operadores interessados em participar no leilão do 5G têm de ser entregues até às 16 horas de hoje. Até agora não há nenhuma confirmação de formalização de interesse.
A operadora afirma que não teve acesso ao pedido de esclarecimento, estando em causa as condições de cobertura dos novos entrantes e o roaming nacional que constam nas regras do leilão do 5G, "o que viola o princípio básico da transparência".
Termina amanhã, 27 de novembro, o prazo para entrega de candidaturas de qualificação para o leilão de espectro do 5G que tem causado guerra entre o regulador e os operadores, a que se juntam várias entidades do mercado.
Apesar do impacto da pandemia, a Altice Portugal registou uma recuperação positiva nas receitas e no EBITDA, com 541,1 milhões de euros de receitas totais. O investimento foi também reforçado, atingindo os 120,2 milhões de euros.
Alexandre Fonseca não poupou nas palavras para criticar as opções tomadas pela Anacom no leilão do 5G e pede a demissão do presidente da entidade reguladora das telecomunicações.
A contestação dos operadores em relação ao regulamento do leilão para o 5G tem subido de tom mas a Anacom mantém-se firme da defesa das opções. João Cadete de Matos afirma que "é a concorrência que estimula a inovação" .
Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossier do 5G em suspenso. Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, mas ambiente negativo entre operadores de telecomunicações e regulador
O seu principal indicador de negócio desacelerou entre os meses de julho e setembro com a quebra da atividade turística nas receitas do segmento móvel. Receitas caiem 0,8% em 278 milhões de euros no seu primeiro semestre fiscal.
A NOS e a Vodafone Portugal já tinham admitido a hipótese de avançar com processos judiciais face ao Regulamento para o leilão do 5G apresentado pela Anacom. Agora é a vez da Altice Portugal elencar os problemas identificados no documento.
(Atualizada) A decisão final do Regulamento para a atribuição de licenças para a quinta geração móvel não trouxe assim tantas mudanças que evitem as críticas que existiam. Entre ameaças de processos e acusações de "malabarismo", os operadores já reagiram.
Depois de muitas críticas ao projeto de regulamento apresentado em fevereiro a Anacom apresentou hoje a versão final que estará na base do leilão do espectro que permitirá aos operadores acederem às licenças para lançarem o serviço. O calendário foi atualizado e deverá estar concluído no primeiro tr
O projeto que foi apresentado em fevereiro já foi apelidado de utópico e ilegal, com o aviso de que compromete a concorrência no mercado. Hoje a Anacom vai apresentar o regulamento final e antes disso fizemos uma ronda pelos principais pontos de divergência com os operadores de comunicações.
A aplicação oferece informação da cobertura em todo o território nacional, não só da operadora que contratou, mas todas as que estão a operar no local.