A Altice Portugal fechou mais cinco protocolos de investimento ligado à expansão da rede de fibra ótica na Região Autónoma da Madeira, somando mais de 35 milhões de euros nos últimos quatro anos.
Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da NOS, referiu durante a apresentação da fábrica 5G da Sumol+Compal, que a situação está em processo administrativo, mas espera estar pronto até ao fim do ano.
A NOS equipou a fábrica com soluções 5G em contexto industrial, visando o aumento de eficácia nas operações de manutenção e eficiência dos recursos. Nos próximos anos a empresa espera instalar a quinta geração nas suas restantes fábricas.
No leilão do 5G no Brasil estiveram a jogo vários lotes em quatro faixas nas frequências 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz, com o Governo brasileiro a arrecadar 46,7 mil milhões de reais, o equivalente a mais de 7,3 mil milhões de euros.
O presidente executivo da Altice Portugal afirmou hoje que, apesar do leilão 5G ter terminado, os processos judiciais, as impugnações e os processos junto da Comissão Europeia continuam, porque a operadora tem a "convicção plena" que tem razão.
A Nowo foi uma das empresas que participou no leilão do 5G e investiu 70 milhões de euros para poder ter serviços móveis, mas a operadora também quer investir mais na rede fixa.
Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, defende que, ao contrário do que a Anacom tinha dado a conhecer ainda ontem, a responsabilidade pelo arranque dos serviços 5G em Portugal pertence ao regulador e não aos operadores.
As operadoras têm confirmado que estão prontas para avançar com o 5G e do lado da Anacom a garantia é que "nas próximas semanas" serão cumpridos os regulamentos e procedimentos para atribuição das licenças.
Cadete de Matos tinha prometido no final do leilão tornar público de quem era a responsabilidade do arrastamento do leilão. O presidente da Anacom lembrou os ataques de que foi alvo e diz que se vai manter nesta missão. "Nunca ponderei demitir-me".
Terminou ontem o mais longo leilão de que há memória para licitação do espectro de comunicações, um processo envolto em polémica e contestação mas que cumpre objetivos de garantir mais concorrência no mercado e mais do que duplica o encaixe para o Estado com as licenças do 5G.
Depois de 1.727 rondas e mais de 9 meses, está concluído o Leilão 5G. Seis empresas adquiriam espectro e o encaixe potencial para o Estado é de 566,8 milhões de euros.
As licitações da fase principal totalizaram hoje 478,936 milhões de euros. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta num encaixe potencial de 563,287 milhões de euros.
Hoje, as licitações da fase principal do leilão do 5G registaram uma subida de mais de 5,8 milhões de euros. Sem fugir à tendência que se tem vindo a verificar, o interesse dos operadores voltou a centrar-se na categoria J da faixa dos 3,6 GHz.
A "falta de estratégia para um Portugal mais digital" e o "ataque feroz e injusto" de que o sector das telecomunicações tem sido alvo, foram abordados pelo CEO da Altice Portugal que não quis usar apenas o 5G como exemplo.
O Conselho Europeu diz que é preciso consolidar as redes existentes, assim como definir os objetivos primários e as prioridades de uma unidade cibernética conjunta.
Durante um recente debate na Assembleia da República, António Costa afirmou que a longa duração do leilão, que ainda não tem um fim claro à vista, está a atrasar significativamente o desenvolvimento de redes de quinta geração móvel em Portugal, criticando a atuação da Anacom.
A solução Small Factor Pluggable (SFP) duplo pretende revolucionar a forma como as redes de fibra ótica são implementadas, duplicando a sua capacidade, para “servir o dobro dos clientes”.
O encaixe potencial com as licenças de 5G continua a crescer e já ultrapassa os 527 milhões. Hoje as licitações cresceram 5,28 milhões e as faixas dos 3,6 GHz continuam a dominar o interesse, valorizando já 670%.