Enquanto percorre Cratera Gale, o rover Curiosity descobriu novos detalhes sobre como o clima em Marte passou de potencialmente adequado, com evidências de água líquida à superfície, a um ambiente inóspito para a vida terrestre como a conhecemos.
Mais de uma década a passear sobre rochas pontiagudas sem fim tem as suas consequências. Que o diga o rover Curiosity que, à conta do piso “aguçado” de Marte, ficou com as rodas esburacadas. Mas nada que o impeça de continuar a sua missão, pelo menos por agora.
A ChemCam é um dos instrumentos na "cabeça" do Curiosity e que dá ao rover aquele “visual fofo” como se estivesse a olhar em redor. Na verdade, aponta para baixo, para o solo marciano e completou há pouco tempo um milhão de fotografias tiradas.
Há 12 anos, a NASA pousava o rover Curiosity em Marte, após uma descida com direito aos famosos “sete minutos de terror”. Agora partilha num vídeo os desafios do feito notável, parecido a estacionar um carro a 21.000 km/h de olhos vendados.
O rover Curiosity da NASA passou sobre uma rocha e partiu-a, fez marcha-atrás e observou melhor, revelando cristais amarelados nunca vistos em Marte. É enxofre puro.
Há milhares de milhões de anos, Marte era um planeta mais húmido e provavelmente mais quente do que é hoje. O rover Curiosity foi tirar teimas sobre esse passado idêntico à Terra no canal Gediz Vallis, uma formação que parece uma cobra e que deverá ter sido esculpida por um antigo rio.
Em janeiro de 2004 os dois gémeos robóticos Spirit e Opportunity começavam a sua viagem familiar de exploração de Marte, embora em lados opostos do planeta. Criados para durarem 90 dias, duraram uma carrada de anos.
O rover Curiosity da NASA esteve parado durante a conjunção solar no final do ano passado, mas ainda antes conseguiu captar um conjunto de imagens que foram transformadas em timelapses do dia em Marte.
A atualização ao rover da NASA que percorre Marte há mais de uma década traz várias melhorias, mas o destaque vai para as novas capacidades de condução.
As crateras de impacto de cometas, os desertos poeirentos, montanhas e ravinas, fazem parte das paisagens de Marte que é agora possível conhecer em mais detalhes no Global CTX Mosaic of Mars.
Depois de mais de 10 anos na superfície de Marte, o rover Curiosity prossegue pleno e confiante na sua missão e tem mais uma amostra do planeta vermelho, embora um pouco “mal-amanhada”.
O rover Curiosity da NASA encontrou rochas onduladas em Marte, texturas que provam que existiu um lago naquele local do planeta vermelho, há milhares de milhões de anos.
Dos rovers Perseverance e Curiosity ao lander InSight, sem esquecer as sondas que orbitam o planeta: a NASA tem um conjunto de exploradores que recolhem dados essenciais para perceber as dinâmicas do clima em Marte.
A NASA salienta que devido à densidade atmosférica de Marte, cada vez menores devido às variações sazonais, os voos do pequeno helicóptero são mais difíceis de realizar.
Os cientistas têm vindo a estudar os seis registos de metano encontrado na cratera de Gale em Marte, que podem estar associados a atividades geológicas, o que poderá indiciar a presença de água.
A imagem captada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter da NASA demonstra o Curiosity como um pequeno ponto na vastidão da cratera de Gale em Marte. No momento em que a fotografia foi tirada, o rover encontrava-se a “escalar” o monte Mercou.
Já sabemos que o Perseverance é a mais recente coqueluche no que aos rovers marcianos diz respeito, mas não nos podemos esquecer que o Curiosity também anda pelo Planeta Vermelho. E nunca se nega a uma selfiezinha…
A descoberta, realizada a partir de dados recolhidos pelo rover da NASA na cratera de Gale, reforça a teoria de que terá existido água líquida em quantidade significativa no Planeta Vermelho, um elemento fundamental para a vida tal como a conhecemos.