Flexibilidade, elasticidade e alta disponibilidade foram palavras que marcaram o discurso de Larry Ellison na abertura de mais um encontro “mundial” em redor das novidades da Oracle. Linux e “always free” também.
Fechado o ano fiscal, Bruno Morais, country manager da Oracle Portugal, revelou hoje dados de um crescimento acima do registado pela operação global, e uma apetência especial pelas áreas de cloud, em especial a Autonomous Database.
A aliança entre as empresas vai disponibilizar a conectividade direta de rede entre as duas nuvens e reforça uma tendência recente da Microsoft, depois de ter estabelecido parcerias com Adobe, SAP e Sony.
A ligação à informação dos dados foi o elemento agregador da Oracle ao longo da sua existência. E continua a ser, mesmo numa altura em que a inovação “acelera”. O sentido de tempo mudou no mundo tecnológico, tal qual como aconteceu no futebol.
A tecnológica norte americana registou no último trimestre o melhor resultado dos últimos 30 anos em Portugal, com um crescimento de dois dígitos. A Oracle vai abrir um novo centro de competências no norte onde conta ter 100 pessoas no espaço de um ano.
Aquelas que são as tendências a nível corporativo também se replicam num país de menor dimensão como Portugal. Na Oracle, mais de 80% dos contactos com os clientes já são sobre implementações em modelo cloud.
Oferecer serviços cloud de nova geração é ter uma infraestrutura otimizada para coisas como computação de alto desempenho, IoT e machine learning. Steve Daheb reforçou que isso acontece na Oracle.
A Cloud e Inteligência Artificial marcaram, definitivamente, a primeira edição do Oracle OpenWorld na Europa. No palco do ExCel, em Londres, não houve quem deixasse de tocar nos dois temas. Até porque no futuro (ou será já no presente?) os dois estão ligados.
Durante as ultimas décadas, a Oracle construiu um portfólio de ferramentas, com aplicações empresariais, plataformas, bases de dados e mesmo infraestrutura. Mais recentemente pôs tudo na nuvem, como serviço. E tudo ficou mais fácil de usar e escalar.
Naquele que é o primeiro Open World realizado na Europa, a Oracle fala (ou põe a falar) sobre as tendências que marcam o seu negócio e o negócio de muitas empresas. A nuvem é o espaço onde tudo acontece, a IA um dos seus "braços".
Inteligência Artificial, IoT e Blockchain já não são tendências, mas sim realidades, só que nem sempre fáceis de entender aplicadas ao negócio. A Oracle responde com o seu conceito de Software Autonomous, para oferecer o recurso mais precioso de todos.
O caso de violação de patentes Java gerava a discórdia desde 2010. Em 2016, uma decisão judicial deu razão à Google, mas agora um tribunal de recurso norte-americano ficou do lado da Oracle.
A empresa está satisfeita com os resultados conseguidos em Portugal, mesmo durante o período que denomina como “anos de chumbo”, associado à crise económica. E a partir de agora as coisas só podem melhorar.