O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, este fim-de-semana mostrou-se convencido de que vale a pena manter o TikTok ativo no país por mais algum tempo e até explicou porquê. O efeito da rede social na sua campanha foi enorme.
Rui Martins analisa a manipulação das eleições na Roménia que recorreu ao TikTok e quase levou à eleição de um presidente e aborda os riscos e desafios para a democracia.
Além dos EUA, a rede social TikTok está no centro das atenções da Comissão Europeia, que decidiu investigar possíveis interferências nas eleições romenas. Em resposta, a empresa defende as suas ações e reforça o compromisso com a transparência.
As ações de Bruxelas surgem da preocupação crescente com a privacidade e a defesa da democracia na Europa. A Meta falhou em proteger dados pessoais, enquanto o TikTok é suspeito de interferir em processos eleitorais.
Será que o TikTok vai ser mesmo banido nos Estados Unidos? Tudo parecia indicar que sim, mas à medida que a data se aproxima, da entrada em vigor da lei e da troca de lugares na Casa Branca, o cenário passou de claro a cinzento. Agora é o Supremo que tem a palavra, duas vezes.
O top 10 dos serviços que geraram mais tráfego de internet em 2024 mostra que a liderança da Google continua inabalável, mas também reflete diferenças importantes em países como Portugal e em áreas específicas como a IA generativa ou no comércio eletrónico.
Afinal quem perde e quem ganha com a saída do TikTok dos EUA? A resposta não é simples, ou o homem que começou a “guerra” contra a rede social não teria mudado de ideias. É um facto que o senhor é Donald Trump, mas o caso é realmente único e ainda pode haver reviravolta.
Depois da Câmara dos Representante, foi a vez do Senado australiano aprovar, esta quinta-feira, a proibição do uso de redes sociais para jovens com menos de 16 anos. A lei é a primeira do género no mundo.
Não se trata de filtros como orelhas de coelho ou narizes de animais, mas sim, “efeitos concebidos para alterar a aparência”, que podem diminuir a autoestima, principalmente entre os mais jovens. O TikTok diz que as alterações serão implementadas nas próximas semanas.
Caso o projeto se transforme efetivamente em lei, redes sociais como TikTok, Instagram, Facebook ou X vão ter um ano para encontrar forma de implementar as restrições de idade definidas, antes de começarem a ser multadas.
O Gocerno invocou "riscos específicos para a segurança nacional" para ordenar a liquidação da filial canadiana do TikTok. Para já não proibiu o acesso e a utilização da aplicação.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) do Brasil abriu hoje um processo contra o TikTok e exigiu mudanças para corrigir irregularidades no tratamento de dados de crianças e adolescentes.
É o primeiro processo do género na Europa e surge para responsabilizar a rede social chinesa TikTok pelo impacto dos conteúdos que mostram aos utilizadores, nomeadamente pelo suicídios de duas adolescentes de 15 anos.
De designer profissional a “caçador de estrelas” amador, David Cruz tem transformado as noites do Alentejo em palcos cósmicos, onde capta galáxias, nebulosas e cometas que fazem sucesso no Instagram e até já chamaram a atenção da Agência Espacial Europeia.
O foco da ação civil é o impacto das redes sociais nos utilizadores mais jovens e a forma como as plataformas estão desenhadas para potenciar esses riscos. Meta, TikTok e Kwai são os alvos do Instituto de Defesa Coletiva do Brasil.
Zhang Yiming, fundador da ByteDance, empresa-mãe da aplicação de partilha de vídeos TikTok, subiu pela primeira vez ao top da lista das pessoas mais ricas da China, segundo uma lista de bilionários de 2024 publicada hoje.
A ByteDance, dona do TikTok, diz que o seu modelo de IA generativo Doubao teve interferência maliciosa de um dos seus estagiários. Afastou, no entanto, os rumores de que o incidente tinha causado prejuízos de cerca de 10 milhões de dólares.
Só na Malásia estão de saída 500 colaboradores, mas o TikTok garante que os cortes afetam a operação a nível global e fazem parte de um esforço para melhorar o sistema de moderação de conteúdos da rede social.
Os procuradores de 14 estados americanos levaram na terça-feira a rede social chinesa TikTok a tribunal, acusando-a de prejudicar a saúde mental dos seus jovens utilizadores e de recolher dados pessoais sem autorização.
O objetivo é levar o caso a um tribunal de júri e obrigar o TikTok a rever as medidas de controlo parental que tem em vigor: dar mais poder aos pais e acabar com a possibilidade de os filhos não aceitarem esse controlo.
A Comissão Europeia quer perceber se os sistemas de recomendação de conteúdos do YouTube, Snapchat e TikTok funcionam como deviam e fazem o suficiente para não potenciar riscos para a saúde mental dos utilizadores, para a sua segurança ou bem-estar. Falhas dão multas pesadas.
Os investigadores alertam ainda que tem crescido o uso das redes sociais, como o TikTok e o Instagram, o que alterou o modo como os jovens se relacionam entre si e com o mundo que os rodeia.
O TikTok começa esta segunda-feira a tentar convencer um painel de três juízes da ilegalidade da lei aprovada por Biden para expulsar a empresa do país, a não ser que venda o negócio.
O limite de idade ainda não está totalmente definido, mas será entre os 14 e os 16 anos, segundo declarações do primeiro-ministro australiano. A lei colocará a Austrália entre os primeiros países do mundo a impor restrições de idade no acesso às redes sociais.