As operadoras têm confirmado que estão prontas para avançar com o 5G e do lado da Anacom a garantia é que "nas próximas semanas" serão cumpridos os regulamentos e procedimentos para atribuição das licenças.
Cadete de Matos tinha prometido no final do leilão tornar público de quem era a responsabilidade do arrastamento do leilão. O presidente da Anacom lembrou os ataques de que foi alvo e diz que se vai manter nesta missão. "Nunca ponderei demitir-me".
Terminou ontem o mais longo leilão de que há memória para licitação do espectro de comunicações, um processo envolto em polémica e contestação mas que cumpre objetivos de garantir mais concorrência no mercado e mais do que duplica o encaixe para o Estado com as licenças do 5G.
Depois de 1.727 rondas e mais de 9 meses, está concluído o Leilão 5G. Seis empresas adquiriam espectro e o encaixe potencial para o Estado é de 566,8 milhões de euros.
As licitações da fase principal totalizaram hoje 478,936 milhões de euros. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta num encaixe potencial de 563,287 milhões de euros.
Hoje, as licitações da fase principal do leilão do 5G registaram uma subida de mais de 5,8 milhões de euros. Sem fugir à tendência que se tem vindo a verificar, o interesse dos operadores voltou a centrar-se na categoria J da faixa dos 3,6 GHz.
A "falta de estratégia para um Portugal mais digital" e o "ataque feroz e injusto" de que o sector das telecomunicações tem sido alvo, foram abordados pelo CEO da Altice Portugal que não quis usar apenas o 5G como exemplo.
O Conselho Europeu diz que é preciso consolidar as redes existentes, assim como definir os objetivos primários e as prioridades de uma unidade cibernética conjunta.
Durante um recente debate na Assembleia da República, António Costa afirmou que a longa duração do leilão, que ainda não tem um fim claro à vista, está a atrasar significativamente o desenvolvimento de redes de quinta geração móvel em Portugal, criticando a atuação da Anacom.
A solução Small Factor Pluggable (SFP) duplo pretende revolucionar a forma como as redes de fibra ótica são implementadas, duplicando a sua capacidade, para “servir o dobro dos clientes”.
O encaixe potencial com as licenças de 5G continua a crescer e já ultrapassa os 527 milhões. Hoje as licitações cresceram 5,28 milhões e as faixas dos 3,6 GHz continuam a dominar o interesse, valorizando já 670%.
Hoje, as licitações da fase principal do leilão do 5G, centradas na categoria J da faixa dos 3,6 GHz, registam um aumento de mais de 5 milhões de euros, com um valor total que sobe acima dos 437 milhões de euros.
As licitações do 192º dia totalizaram 432,324 milhões de euros, com uma subida de 10% e outras 11 de 5% nas propostas na categoria J da faixa dos 3,6 GHz. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta agora num encaixe potencial de 516,675 milhões de euros.
Nove meses depois do arranque da fase principal continua a ser difícil explicar porque demora tanto o leilão do 5G e porque razão não há ainda serviços para os consumidores e empresas, colocando Portugal na cauda da Europa. Ainda assim, ninguém arrisca uma previsão para a atribuição das licenças.
Começa hoje uma nova fase de testes do projeto 5G-Mobix no corredor que liga Portugal e Espanha e que vai obrigar a condicionamento de trânsito. O consórcio integra vários fabricantes automóveis e visa o desenvolvimento de soluções de condução autónoma.
A Anacom realizou testes nos comboios de longa distância da CP e concluiu que o desempenho do serviço de voz é fraco e que as transferências de dados são razoáveis. Obrigações do leilão 5G obrigam à melhoria da cobertura dos itinerários ferroviários.
O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), João Cadete de Matos, garantiu hoje que a quinta geração de comunicações móveis, o 5G, vai atingir em 2025 a “cobertura plena” em Portugal.
O porto conta com o uso de drones 5G para ajudar a acompanhar as manobras de risco e com sensores para medir os impactos das operações no meio ambiente.
Hoje, o interesse dos operadores voltou a estar centrado na categoria J da faixa dos 3,6 GHz, com subidas de 5% em relação às propostas de 12 lotes. A totalidade do leilão resulta agora num encaixe potencial de 511,091milhões de euros.
As licitações da fase principal registaram hoje uma subida de 4,922 milhões de euros em relação ao dia anterior. As mudanças voltam a acontecer na categoria J da faixa dos 3,6 GHz, com subidas de 5% nas propostas de 12 dos lotes.