Depois da atribuição das licenças 5G as operadoras tinham avançado com a oferta de experiência gratuita até final de janeiro, e depois até final de março, mas o SAPO TEK confirmou hoje que vão prolongar o uso sem custos até depois do verão para todos os clientes.
O confinamento, o teletrabalho e o ensino à distância durante a pandemia de COVID-19 tiveram impactos na forma como os portugueses usaram as comunicações nos últimos dois anos. A Anacom fez o retrato e mostra o que mudou.
As operadoras estavam obrigadas a manter os serviços de comunicações eletrónicas, a quem não pagasse as faturas, em regime excecional devido à pandemia de COVID-19.
Baseada em dados do EUROSTAT, a Associação de Operadores de Telecomunicações diz que os bundles de serviços mais utilizados em Portugal baixaram 0,6% em fevereiro, face ao mês anterior.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) defende que o Estado deve ter “o controlo pleno” sobre a gestão e operação dos equipamentos da rede de transmissão que suportam a rede de emergência SIRESP.
A Anacom dá a conhecer que fibra ótica continua a ser a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa, sendo também responsável pelo crescimento do número de acessos.
Em 2021 a ANACOM abriu 391 novos processos, mais 31,5 % do que no ano anterior. 45% terminaram com a aplicação de coimas num montante de 3 milhões de euros mas algumas foram impugnadas ou estão suspensas.
A NOS esclareceu hoje que testou uma iniciativa piloto para promover a utilização dos meios de pagamentos digitais e que os clientes que habitualmente pagam em loja estavam informados, não tendo o propósito de tornar a cobrança definitiva.
A Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor informou hoje que denunciou à ANACOM que tem sido cobrado aos consumidores nas lojas da NOS Comunicações um valor de 80 cêntimos pelo pagamento presencial de faturas.
No que toca aos testes em acessos fixos e móveis, destacam-se a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a região Norte, que registaram os maiores números. À semelhança do trimestre passado, Lisboa continua a ser o concelho com o maior número de testes à velocidade a Internet.
Segundo dados do regulador, o serviço móvel teve um aumento de 647 mil assinantes, resultando num crescimento de 5,2%. A MEO lidera com a quota mais elevada dos acessos móveis ativos, registando 40,4%.
Houve um aumento de 1% em relação a 2020, sendo as comunicações eletrónicas aquelas que receberam mais reclamações. A NOS foi a operadora com mais queixas.
De acordo com a Anacom, a descida deveu-se sobretudo à diminuição do tráfego fixo-fixo. No ano passado, o tráfego nacional para números curtos e números não geográficos, assim como o tráfego internacional de saída também registaram descidas.
Através do Portal do Consumidor, a Anacom explica que, se recebe toques de números internacionais que não conhece, isto é números começados por "00" ou "+" e o indicativo do país, não deve devolver a chamada, pois pode tratar-se de um esquema fraudulento.
A entidade reguladora detalha que, em relação ao mês homólogo, os preços subiram 2,7%. Já a taxa de variação média dos preços das telecomunicações nos últimos doze meses foi de 0,8%.
A associação dos operadores de comunicações eletrónicas Apritel diz que Portugal teve a segunda média anual da União Europeia nos últimos 12 meses, apenas atrás da Bulgária, que baixou 5,8%.
As associações de vítimas dos incêndios de 2017 congratularam-se hoje com a multa aplicada à MEO por adoção de práticas comerciais desleais no território afetado pelos fogos, mas lamentam o baixo valor da coima de 48 mil euros, que atingiu o valor máximo legalmente permitido.
A entidade reguladora afirma que está em causa a adoção de práticas comerciais desleais nas relações com os consumidores que, devido aos incêndios de outubro de 2017 na zona Centro do país, ficaram sem serviços de comunicações eletrónicas.
O grupo NOS, a MEO, a Prodevice e a Vodafone também devem ajustar as suas ofertas no prazo máximo de 10 dias úteis, refere a Anacom, podendo disponibilizar as respetivas ofertas.
A ANACOM aprovou um projeto de decisão onde impõe uma descida de 35 e de 20% no acesso a condutas e postes, as ofertas grossitas de ORAC e ORAP. A medida deverá ter impacto no desenvolvimento da cobertura de redes de alta velocidade no país, na disponibilização do 5G e na redução das "zonas brancas"