À semelhança do segundo dia, o interesse na faixa de 1800 MHz mantém-se. Embora a licitação pela faixa tivesse como preço base definido os quatro milhões de euros, houve uma subida do mesmo, tendo sido licitados três lotes por 12,426 milhões de euros.
Durante o mês de novembro, os preços das telecomunicações aumentaram 0,12% face ao mês anterior, mas comparativamente ao período homólogo do ano passado desceram 1,03% devido às novas regras europeias que regulam os preços, aplicadas em maio de 2019, refere a Anacom.
O segundo dia de licitações do leilão do 5G contou com 6 rondas dos novos entrantes no mercado de telecomunicações, com aumento do interesse na faixa de 1800 MHz. O valor dos lotes já mais do que duplicou em relação ao preço base.
A Anacom já confirmou o arranque da fase de licitação para novos operadores no mercado nacional, no âmbito do leilão do 5G. Hoje foram licitados 4 lotes nos espectros dos 900 e 1800 MHz. O valor total das 6 rondas foi de 48 milhões de euros.
O pólo das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica considera que além do atraso de um ano, o leilão sai com desequilíbrio de obrigações entre os intervenientes.
As medidas que estiveram em vigor entre março e setembro para assegurar a proteção dos utilizadores de serviços públicos essenciais foram aplicadas também nas telecomunicações e a Anacom faz agora o balanço. No primeiro semestre de 2021 voltam a existir medidas semelhantes.
O presidente da NOS, Miguel Almeida, foi ouvido esta segunda-feira no Parlamento e cita pareceres de três constitucionalistas para expor as regras anticonstitucionais do leilão.
Até agora, MEO, Vodafone e NOS já se pronunciaram publicamente sobre o interesse na aquisição de espectro. A Nowo já manifestou interesse e Dense Air não é considerada nova estreante.
A reguladora tem avaliado a qualidade das chamadas e a velocidade de internet nas diversas regiões de Portugal. Apesar da qualidade satisfatória nas zonas urbanas, esta diminui nas áreas interiores.
O braço de ferro entre as operadoras e a Anacom sobre a “ilegalidade” do leilão das frequências do 5G vai voltar a ser discutido no Parlamento com audiências à NOS e Vodafone.
Os dados mais recentes da Anacom revelam que já são três milhões os portugueses que utilizam serviços de alta velocidade, com destaque para a fibra ótica.
"Esperemos que o leilão corra bem e que as operadoras façam o investimento a que vão estar obrigadas se ganharem a licença", declarou ministro das Infraestruturas quando confrontado no Parlamento com queixas de operadoras.
Durante a audição na comissão parlamentar, a requerimento do CDS-PP, o presidente da Anacom afirma que as contestações das três operadoras têm surgido em outros países da Europa e que a Dense Air tem cumprido as obrigações a que está sujeita.
Na sua intervenção durante o webinar da CIP, Alexandre Fonseca salienta que o sector das telecomunicações não recebeu uma palavra de agradecimento do regulador e membros do governo pelo seu desempenho durante a pandemia.
A Anacom avança ainda que, no terceiro trimestre deste ano, as receitas de serviços em pacote foram de 1.293 milhões de euros, um valor que representa um aumento de 5,2% face ao período homólogo do ano passado. As receitas de ofertas 4/5P representam 63,1% do total.
O município de Alenquer assinala a última região dos trabalhos de migração das frequências necessárias para o desenvolvimento do 5G em Portugal Continental. Os trabalhos continuam agora nos Açores e Madeira até ao dia 18 de dezembro.
Os mais recentes dados da Anacom, relativos ao terceiro trimestre do ano, dão também a conhecer que se registou um aumento de 25,1% do tráfego médio mensal por utilizador ativo de Internet móvel. Cada utilizador de banda larga móvel consumiu, em média, 5,3 GB por mês.
A dona do MEO é a terceira operadora a confirmar a participação no leilão do 5G que hoje termina a fase de qualificação de interessados. Mesmo mantendo fortes críticas ao regulamento, as três operadoras móveis a atuar em Portugal "vão a jogo" no leilão.
Depois da NOS, a Vodafone também já confirmou que apresentou hoje a sua candidatura ao leilão do 5G. Mas não deixa de realçar as falhas no Regulamento,
A NOS participou no leilão do 5G com a "expectativa" de que as regras, que considera "inconstitucionais e ilegais", sejam "alteradas", disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora, no último dia do prazo da candidatura.
O relógio está a contar e as candidaturas dos operadores interessados em participar no leilão do 5G têm de ser entregues até às 16 horas de hoje. Até agora não há nenhuma confirmação de formalização de interesse.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas afirma que o regulador omite referências no seu próprio relatório estatístico que contradizem “o cenário que pretende passar para a opinião pública”.