A NOS participou no leilão do 5G com a "expectativa" de que as regras, que considera "inconstitucionais e ilegais", sejam "alteradas", disse hoje à Lusa fonte oficial da operadora, no último dia do prazo da candidatura.
O relógio está a contar e as candidaturas dos operadores interessados em participar no leilão do 5G têm de ser entregues até às 16 horas de hoje. Até agora não há nenhuma confirmação de formalização de interesse.
A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas afirma que o regulador omite referências no seu próprio relatório estatístico que contradizem “o cenário que pretende passar para a opinião pública”.
A operadora afirma que não teve acesso ao pedido de esclarecimento, estando em causa as condições de cobertura dos novos entrantes e o roaming nacional que constam nas regras do leilão do 5G, "o que viola o princípio básico da transparência".
Termina amanhã, 27 de novembro, o prazo para entrega de candidaturas de qualificação para o leilão de espectro do 5G que tem causado guerra entre o regulador e os operadores, a que se juntam várias entidades do mercado.
A decisão da empresa liderada por Alexandre Fonseca surge dias depois de ter dado entrada com uma providência cautelar contra o regulador e duas participações à Comissão Europeia no âmbito do leilão do 5G.
Entra hoje em vigor a portaria que aplica um desconto de 80% nas taxas de frequências, no período inicial, uma forma de reduzir os custos totais dos operadores com o 5G.
A Altice Portugal deu entrada na sexta-feira com uma providência cautelar contra o regulador Anacom e duas participações à Comissão Europeia, no âmbito do leilão do 5G.
A entidade reguladora tem quatro sessões marcadas para dezembro, com o objetivo de esclarecer como serão as redes implementadas e o papel das próprias autarquias.
Alexandre Fonseca não poupou nas palavras para criticar as opções tomadas pela Anacom no leilão do 5G e pede a demissão do presidente da entidade reguladora das telecomunicações.
A contestação dos operadores em relação ao regulamento do leilão para o 5G tem subido de tom mas a Anacom mantém-se firme da defesa das opções. João Cadete de Matos afirma que "é a concorrência que estimula a inovação" .
Depois das condições do leilão do 5G e das reclamações, os preços de telecomunicações em Portugal voltam a motivar uma reação forte da Altice Portugal contra o regulador do mercado.
A empresa salienta a falta de transparência e inconsistência dos números de reclamações divulgados, por serem valores absolutos, sem ter em conta o volume de clientes por operador.
A Anacom afirma que a MEO, NOS e Vodafone subiram 3,3% ao preço do serviço Triple Play, reduziram a velocidade de download de 100 Mbps para 30 Mbps, e ainda houve imposição do limite mensal de tráfego em duas das empresas.
Portugal arrisca-se a assumir a presidência europeia com o dossier do 5G em suspenso. Espera-se que a atribuição das licenças 5G em Portugal decorra durante o primeiro trimestre de 2021, mas ambiente negativo entre operadores de telecomunicações e regulador
A Altice Portugal aguardava a adjudicação dos números começados por 9 para libertar a internet móvel dos seus 33.333 computadores a entregar nas escolas.
A NOS e a Vodafone Portugal já tinham admitido a hipótese de avançar com processos judiciais face ao Regulamento para o leilão do 5G apresentado pela Anacom. Agora é a vez da Altice Portugal elencar os problemas identificados no documento.
A Altice Portugal afirma que nunca apresentou nenhum orçamento de 25 milhões de euros para a migração do serviço. O valor apresentado foi no máximo de 8 milhões e incluía uma estimativa para o uso de um call center de apoio, detalha, desmentindo as palavras do presidente da Anacom.