Para a Comissão Europeia as aplicações deverão ser um "elemento importante" nas estratégias de cada Estado-membro em resposta à COVID-19, podendo ajudar os europeus a voltarem mais rapidamente ao ativo.
O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, pediu a Sundar Pichai, CEO da Google, para a empresa não esquecer os valores e regras de privacidade comunitárias nas aplicações que está a desenvolver para ajudar no combate à COVID-19.
Num documento com uma abordagem comum para os estados-membros, Bruxelas reforça a importância de a privacidade dos europeus ser assegurada, apesar de reconhecer a relevância das aplicações no combate à COVID-19.
Dados dos utilizadores e aplicações estão a ser utlizados em vários estados-membros e agora a Comissão Europeia quer uma abordagem comum em todos eles. O objetivo é assegurar a privacidade e a segurança, numa tecnologia com vantagens mas também com riscos.
A Comissão Europeia garante que, para proteger a privacidade dos cidadãos, os dados serão agregados e tornados anónimos. Além disso, Bruxelas afirma que eliminará as informações assim que o período de crise acabar.
Tratamentos milagrosos e vacinas são algumas das promessas que têm surgido na Internet que não correspondem à realidade. Por isso, a Europol decidiu lançar uma operação em 90 países que levou à detenção de 121 pessoas.
Bruxelas quer garantir a segurança digital dos cidadãos em relação às ciberameaças que se aproveitam do pânico em torno do COVID-19 e está a reunir esforços com várias organizações europeias.
O programa europeu incentiva municípios, através de vouchers de 15.000 euros, a instalar redes wireless de internet de acesso gratuito aos cidadãos, em locais públicos.
Ao todo, a Comissão Europeia tem 164 milhões de euros num programa de apoio para instituições inovadoras e o prazo de candidaturas termina já esta quarta-feira, 18 de março
Depois de ter aprovado uma medida que impõe um carregador único para smartphones, tablets e outros dispositivos, a Comissão Europeia quer garantir práticas mais sustentáveis no setor dos equipamentos elétricos e eletrónicos.
A decisão anunciada por Liang Hua, Chairman da Huawei, surge numa altura em que a França ainda não iniciou o processo de implementação de redes 5G. Contudo, a francesa Orange já revelou que contratou a Nokia e a Ericsson para desenvolver a rede móvel de quinta geração no país.
Na "calha" poderão estar também medidas que obrigam as fabricantes a pôr em prática a produção mais sustentável, como a reciclagem de materiais eletrónicos.
A entidade responsável por aconselhar a Comissão Europeia em matéria de proteção de dados sublinha que a recolha e tratamento de informações sensíveis pela Google é incompatível com o "direito fundamental à privacidade".
A Comissão quer soluções digitais centradas nas pessoas em primeiro lugar, que criem oportunidades de negócio e incentivem o desenvolvimento de tecnologia confiável.
Para a Comissão Europeia, a proposta da empresa liderada por Mark Zuckerberg é insuficiente. A 19 de fevereiro, Bruxelas vai apresentar uma série de propostas de regulação das gigantes tecnológicas norte-americanas, algo que pode desafiar o domínio de empresas como o Facebook.
Os Estados-Membros apoiam abordagem da Comissão Europeia para a proteção dos consumidores no contexto da IA e pedem revisão da Diretiva de Responsabilidade pelo Produto adotada há 30 anos.
A decisão da Huawei surge numa altura em que vários países europeus, possívelmente também Portugal, têm planos para afastar a fabricante chinesa do núcleo das insfraestruturas de redes móveis de quinta geração.
A fabricante do iPhone mantém discurso de que a medida que a Comissão Europeia quer impor impede a inovação, assim como a acumulação de lixo eletrónico.
A Comissão Europeia deverá apresentar as novas recomendações na próxima semana, depois das preocupações já demonstradas relativamente aos riscos da tecnologia 5G.
A presidente da CE já tinha dado como prazo 100 dias desde que tomou posse a 1 de dezembro, para a apresentação de uma legislação para "uma abordagem europeia coordenada sobre as consequências éticas e para os humanos da IA".