A transformação digital está a acontecer, mas não ao ritmo desejado e a distância entre as organizações portuguesas e as líderes mundiais está a aumentar, avisou hoje Gabriel Coimbra, CEO da IDC Portugal, na abertura do IDC Directions 2017.
Cada vez mais pressionado por outros dispositivos que tendem a substituir as suas funções, as vendas de computadores pessoais "tradicionais" estabilizaram a nível global. Cinco empresas detêm agora 75% do mercado.
Os números da IDC mostram que as vendas de wearables continuam imparáveis, com crescimentos de dois dígitos esperadas até 2021. A popularidade dos relógios e das pulseiras de fitness vai ser responsável por grande parte das vendas que devem ultrapassar os 12,7 milhões de unidades em 2017.
O mercado dos tablets continua a registar quebras substanciais. O segundo trimestre de 2017, que foi agora analisado pela IDC, apresentou uma queda de 3,4% face a igual período do ano passado.
A Fitbit é a empresa que mais perde na evolução do mercado de wearables que está a evoluir rapidamente das pulseiras de atividade para outros dispositivos, como relógios. A chinesa Xiaomi tem ganho terreno e já está empatada com a Apple.
A consultora já abriu as candidaturas aos prémios Portugal Digital Awards que querem identificar os melhores projetos de transformação digital em Portugal.