O mercado de emprego na tecnologia em Portugal pode crescer menos este ano que em anos anteriores, mas a tendência vai manter-se ascendente e o mesmo se espera do valor médio dos salários, muito devido à concorrência internacional, dentro e fora do país.
Portugal subiu duas posições no ranking mundial de talento do IMD Competitiveness Center 2022, ocupando a 24.ª posição entre 63 países, embora tenha recuado nos fatores sobre formação, atratividade e retenção de talentos.
A dificuldade em recrutar profissionais para as áreas tecnológicas é sentida pela maioria das empresas e quase todas admitem que as suas decisões de investimento nas áreas tecnológicas são influenciadas pela falta de profissionais nesta área.
A Zühlke tem outros dois centros de engenharia globais. No Porto já conta com 35 profissionais e vai contratar mais 30. Portugal foi escolhido por causa do talento disponível nas áreas onde a consultora tecnológica quer contratar.
Com a ambição de ser o evento internacional de referência no desenho do futuro do trabalho, o Future.Works promete mais de 100 sessões, mais de 150 oradores e dezenas de horas de conteúdo, com temas desde a mudança de paradigma à globalização do trabalho tecnológico.
Treinar competências para chegar mais depressa ao mercado de trabalho, numa plataforma onde as empresas contratam é a receita da Networkme, uma startup portuguesa que criou uma plataforma onde já estão 13 mil alunos e recém-licenciados à procura de emprego e 50 empresas com vagas para preencher.
As dificuldades de atração e retenção de talento estiveram em debate no palco do 31º Digital Business Congress da APDC. O que é que as organizações têm de mudar para ir ao encontro das necessidades da geração que se move pelo propósito?
Na abertura do 31º Congresso da APDC falou-se do passado que levou ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, mas sobretudo do futuro e das possibilidades que isso traz para a Europa e para Portugal. “Quem não tiver ambição será substituído”.
A Miniclip acaba de inaugurar um novo edifício no Tagus Park para desenvolvimento de jogos para telemóveis, uma área que a empresa internacional estreou em Portugal em 2010. Marius Manolache, COO, diz que a ambição é continuar a crescer mas é cada vez mais difícil encontrar pessoas.
Na análise do estudo das 10 tendências tecnológicas, que foi elaborado pela Unidade Deep Digital Business da LLYC, a Nova SBE só não identificou empresas portuguesas entre os frontrunners nos novos modelos de cookies.
Portugal vai integrar um novo Fundo de Fundos europeu e um balcão único que pretende promover a atração de talento tecnológico, para dar resposta à falta de mão de obra qualificada na área do digital.
A Jumia opera no mercado africano, mas um dos principais centros de desenvolvimento da empresa está no Porto e já tem 350 colaboradores. A tecnológica quer integrar mais 100.
Até final do próximo ano a Magic Beans quer aumentar a equipa para os 100 colaboradores, num processo de recrutamento que já está em marcha e que prevê a contratação de 20 novos colaboradores para o novo centro nearshore.
Tem dois fundadores e um deles é Marcelo Lebre, antigo vice-presidente de engenharia da Unbabel. A Remote tem uma plataforma para agilizar a contratação de talento a nível global que nasceu apenas em 2019.
A conferência já começou ontem e pretende mobilizar o talento para a recuperação pós pandemia COVID-19. O programa Horizonte Europa é um dos principais focos.
Google, Microsoft, Nokia e AWS defendem que Portugal tem os ingredientes certos para o desenvolvimento na área digital que ajudam a justificar os investimentos que estão a fazer no país e a atrair novos projetos. Na Talkdesk a base criada está a permitir a internacionalização.
Há portugueses no grupo No Optional, que pede alterações urgentes nas regras que dificultam e tornam pouco atraente o acesso dos funcionários a ações da empresa.
O modelo nearshore adotado para o AskBlue Technology Center é o ideal para o momento atual, diz a empresa. Os pedidos têm vindo a crescer nas mais diversas geografias, mas há desafios. A falta de recursos com competências tecnológicas é um deles.
Com a pandemia da COVID-19 a transformação digital acelerou nas empresas e na sociedade . Carlos Sezões, do Portugal Agora, quer vender a “marca” Portugal como hub digital e admite que é uma aposta ambiciosa mas exequível.
O talento é um dos fatores chave para o desenvolvimento das empresas e é necessário "operacionalizar" a diversidade e inclusão para garantir maior sucesso. A ideia é defendida por Alain Dehaze neste artigo de opinião.
As startups procuram investimento, formas de fazer um upgrade à sua ideia com novas tecnologias e visibilidade. E os participantes? Inspiração, network e oportunidade de emprego.
