Apesar da presença feminina no ensino superior estar a aumentar, algo ainda afasta as mulheres da carreira tecnológica. Entretanto, as empresas “desesperam” à procura de profissionais na área das TIC.
Apesar de ser líder no combate à desigualdade salarial entre mulheres e homens nas tecnologias, o nosso país está abaixo da média na diversidade de género nas TIC nos bancos da escola e no mundo do trabalho.
Hoje é o Dia das Jovens Mulheres nas Tecnologias da Informação e Comunicação e há eventos por todo o mundo que o assinalam e que incentivam à procura de oportunidades de trabalho nesta área. Portugal incluído.
A falta de recursos em Portugal nas diferentes áreas relacionadas com as tecnologias está a levar a uma elevada pressão salarial, em que os candidatos passam a “ditar” as regras do mercado, e não o inverso.
Horário flexível, melhores salários e bom ambiente de trabalho são vantagens de ter um emprego na área das TIC, válidas tanto para homens como mulheres, certo? Só que oito em cada 10 vagas são deles. Mais ainda em Portugal.
Apresentado em abril, o INCoDe2030 pretende melhorar as competências digitais de todos os portugueses, mas neste momento, o destaque vai para o ensino politécnico.
A transformação digital está a acontecer, mas não ao ritmo desejado e a distância entre as organizações portuguesas e as líderes mundiais está a aumentar, avisou hoje Gabriel Coimbra, CEO da IDC Portugal, na abertura do IDC Directions 2017.
Francisco Jaime Quesado defende que é necessário discutir, avaliar e antecipar um conjunto de compromissos, em vários quadrantes, para que Portugal possa ser transformado numa verdadeira Sociedade da Inovação.
O desafio foi lançado aos estudantes e investigadores das Universidades portuguesas que quiserem apresentar as ideias desenvolvidas em teses de mestrado e doutoramento.
A previsão é da IDC, que aponta a Internet das Coisas, a robótica e a Realidade Aumentada/Realidade Virtual como impulsionadoras da próxima “onda de crescimento” do mercado TIC mundial.