A 200 mil anos-luz há uma verdadeira “festa cósmica” que pode ajudar a revelar os segredos do universo primitivo. Trata-se de uma população de anãs castanhas jovens, também conhecidas como “estrelas falhadas”, a primeira do género encontrada fora da Via Láctea.
Designer durante o dia e astrofotógrafo à noite, David Cruz viu algumas das imagens, que registou sob os céus do Alentejo, destacadas pela Agência Espacial Europeia. O cometa do século está entre os protagonistas e só não há auroras boreais... pelo menos por enquanto.
Conhecido como cometa do século, o C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) anda por aí a "rasgar" os céus, e desta vez será visível a olho nu em Portugal este domingo, a manterem-se as condições de observação do céu, sem nuvens.
As auroras voltaram a roubar o protagonismo celeste em várias partes do mundo, com Portugal na lista de privilegiados que assistiram ao espetáculo. O céu ficou pintado em tons de rosa e as redes sociais foram inundadas de imagens do raro momento.
Há pelo menos 150 anos que os astrónomos observam a lendária Grande Mancha Vermelha de Júpiter, um anticiclone suficientemente grande para engolir a Terra, mas podem surgir sempre surpresas, especialmente quando o telescópio Hubble entra em ação.
Quando descolar, a missão Europa Clipper percorrerá 2,9 mil milhões de quilómetros para chegar a Júpiter em 2030 e observar a lua gelada Europa, que se crê ter condições adequadas à vida sob a superfície.
Num dos sobrevoos que já fez, a BepiColombo conseguiu registar várias características do campo magnético de Mercúrio que levantaram a ponta do véu sobre os mistérios que a missão poderá desvendar, quando chegar à órbita do planeta mais interno do Sistema Solar, daqui a três anos.
Chegou ao ponto mais próximo do Sol no final de setembro e prepara-se agora para fazer o mesmo em relação à Terra. Nos “entretantos”, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS) anda por aí a aparecer no céu noturno, e até já fez photobomb em ensaios de casamento.
Com metade da massa de Vénus, o planeta Barnard b foi descoberto por uma equipa que conta com a participação de vários investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
O gigantesco conjunto de dados, que inclui mais de 200.000 imagens e cobre uma área do céu equivalente a 8.600 luas cheias, é o resultado de observações feitas ao longo de 13 anos, que envolveram um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço em Portugal.
A ChemCam é um dos instrumentos na "cabeça" do Curiosity e que dá ao rover aquele “visual fofo” como se estivesse a olhar em redor. Na verdade, aponta para baixo, para o solo marciano e completou há pouco tempo um milhão de fotografias tiradas.
A descoberta revela os processos complexos que ocorrem no "deserto neptuniano", uma região próxima das estrelas com escassez de exoplanetas semelhantes a Neptuno, e na "savana neptuniana", região mais distante onde estes planetas são encontrados com frequência.
Estão escolhidos os vencedores do prémio anual de fotografia do Observatório de Greenwich e há 11 imagens extraordinárias para ver online, e numa exposição no Museu Marítimo, no Reino Unido.
A par das ações de cariz científico, a edição de 2024 do Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica vai contar também com atividades gratuitas e abertas ao público.
Salsa, um dos quatro satélites da histórica missão Cluster da ESA, fez a sua reentrada controlada, sobre o Pacífico Sul, tal como previsto. No comando das operações esteve o português Bruno Sousa.
Com menos de um metro, o asteroide impactará “inofensivamente” a atmosfera da Terra, criando uma bola de fogo na costa leste do norte das Filipinas, nas previsões da ESA e da NASA.
Numa manobra inédita e desafiante, a Juice foi redirecionada com precisão milimétrica para Vénus, usando a gravidade da Lua e da Terra. A operação histórica não só aproxima a sonda de Júpiter, mas também economiza combustível e tempo para a missão científica da ESA.
As capacidades únicas do Hubble permitiram estudar a diversidade de estrelas no complexo N11, considerado um dos maiores e mais energéticos aglomerados da Grande Nuvem de Magalhães, assim como mapear as diferenças entre cada região.
Na noite de segunda-feira, o mundo “pôs os olhos” nos céus para observar uma Superlua Azul. De Portugal à Austrália, fotógrafos e entusiastas registaram imagens deslumbrantes deste fenómeno raro.
A descoberta de um objeto a “acelerar” para fora da Via Láctea a 1,6 milhões de quilómetros por hora revela um fenómeno raro, desafiando o atual entendimento da dinâmica galáctica. Ao mesmo tempo destaca o valor da ciência cidadã na astronomia.
Quanto anos tem a Lua? Sabia que as tentativas de “chegar” ao satélite natural remontam a 1783? E que a primeira foto telescópica detalhada foi tirada em 1840? Vai ficar a saber estas e outras curiosidades e dados históricos se espreitar a publicação interativa da ESA.
A maior atividade do Sol tem levado a que auroras boreais estejam a iluminar os céus um pouco por todo o mundo, mesmo em locais onde tal é pouco comum, como em Portugal. E quem não teve a sorte de ver ao vivo, tem sempre as imagens registadas por quem viu.
A quantidade de água existente no interior do planeta seria suficiente para encher os oceanos da superfície marciana, que desapareceram há mais de três mil milhões de anos. Só que o reservatório está “longe”: entre 11,5 e 20 quilómetros de profundidade.