Em linha com registos magníficos que já se tornaram a sua assinatura, a imagem escolhida para marcar os dois anos de aniversário do James Webb retrata a interação entre duas galáxias conhecidas como Arp 142, oferecendo uma vista fascinante do caos e beleza do cosmos.
Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um.
Liderado pelo Instituto de Astrofísica, o futuro telescópio está a ser desenvolvido inteiramente por Portugal, quer a nível de hardware, quer a nível de software. Quer ajudar a resolver o problema do ruído estelar, que limita a identificação de planetas parecidos com a Terra.
Como só ele sabe fazer, o telescópio espacial James Webb captou a imagem reveladora de uma "ampulheta de fogo" cósmica, destacando o comportamento de uma protoestrela central em formação, a fazer lembrar fogo de artifício.
E enquanto as famosas Perseidas não chegam, há outros motivos para olhar para o céu à noite, durante o mês de julho. Prepare-se para espreitar um herói, descobrir uma joia magnífica e, quem sabe, assistir ao nascimento de uma estrela.
Um novo estudo científico aponta para sinais de tecnologia extraterrestre em redor de sete estrelas da Via Láctea, sugerindo a possível existência das teorizadas “esferas de Dyson”, megaestruturas criadas por civilizações alienígenas avançadas para captar energia.
Os chamados Pilares da Criação podem agora ser vistos em 3D, num trabalho que juntou os populares telescópios espaciais Hubble e James Webb para mostrar, em detalhe, a deslumbrante “escultura” cósmica.
A região acima da icónica Grande Mancha Vermelha de Júpiter tinha surpresas que a sensibilidade infravermelha do telescópio James Webb ajudou a descobrir. E com detalhes sem precedentes.
As amostras devolvidas incluirão rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos e outros materiais que responderão a questões sobre as diferenças geográficas entre os dois lados da Lua.
Os chamados transneptunianos, objetos gelados para lá da órbita de Neptuno, a mais de 30 vezes a distância que a Terra está do Sol, terão conservado a composição química original do disco de material de onde se formaram os planetas e os outros corpos do Sistema Solar.
O Chandra X-ray Observatory é um telescópio espacial da NASA projetado para detetar radiação de raios-X emitida por regiões quentes do universo, como restos de estrelas explodidas, aglomerados de galáxias e matéria ao redor de buracos negros.
O Hubble voltou a olhar para o cosmos depois de estar offline por várias semanas devido a um problema com um dos seus giroscópios, essenciais para controlar e orientar o telescópio. A galáxia NGC 1546, na constelação Dorado, serviu de “modelo” às fotos do regresso.
Chega o verão e na noite seguinte há lua cheia em pleno. É conhecida como Strawberry Moon - ou “Lua de Morango” numa tradução para o português - e será a mais baixa no céu do ano, podendo parecer um pouco maior e mais brilhante do que o habitual.
Astrónomos assistiram, pela primeira vez em tempo real, ao despertar de um buraco negro massivo que, de repente, começou a banquetear-se com o gás disponível nas suas imediações, fazendo brilhar intensamente a galáxia SDSS1335+0728 onde “mora”, a 300 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Os resultados conseguidos podem ajudar a entender a formação de matéria no espaço interestelar e até mesmo a perceber o impacto na maneira como a matéria orgânica evoluiu desde os primórdios do desenvolvimento da vida na Terra.
A estrela WL 20S é conhecida há décadas e os cientistas achavam que já sabiam tudo sobre ela, mas o supertelescópio espacial James Webb "trocou-lhes as voltas" com duas novas grandes descobertas.
Nos últimos dias já era possível ver alguns dos planetas acima da linha do horizonte, mas hoje é que a NASA garante ser a melhor data para observar os seis planetas num alinhamento pouco comum.
De planetas vagabundos em berçários de estrelas, a novas galáxias anãs ténues, passando por esteiras de estrelas arrancadas à sua galáxia-mãe, estas são algumas das primeiras descobertas do telescópio espacial Euclid. E há imagens que prometem surpreender.
A Joint EUV coronal Diagnostic Investigation, ou JEDI, da NASA vai captar imagens do Sol em luz ultravioleta extrema, um tipo de luz invisível aos olhos humanos, mas que revela muitos dos mecanismos relacionados com a atividade do Sol
A NGC 4753 está situada a cerca de 60 milhões de anos-luz e viu revelados, pelas lentes do Telescópio espacial Hubble, os detalhes e estruturas de poeira que a compõem naquela que é sua imagem mais nítida alguma vez captada.
A indicação de que o exoplaneta rochoso quente 55 Cancri e pode ter uma atmosfera substancial veio de medições de temperatura baseadas na energia térmica emitida na forma de luz infravermelha. O telescópio espacial James Webb ajudou na descoberta.
Em mais um contributo de inegável valor, o telescópio espacial Hubble apontou as suas lentes à galáxia NGC 4951, registando os braços espirais estrelados e brilhantes que cercam um centro galáctico ativo numa nova imagem.
Formada a partir de uma nuvem interestelar em colapso, a nebulosa Cabeça de Cavalo destaca-se pela sua estrutura única, erguendo-se entre ondas de poeira e gás, na constelação de Orion, a cerca de 1.300 anos-luz de distância.
Desde abril de 1990, o Hubble fez 1,6 milhões de observações de mais de 53.000 objetos astronómicos. Muitas resultaram em novas descobertas, outras “apenas” em imagens arrebatadoras. No dia em que festeja o 34º aniversário, há mais uma para conhecer.