(Atualizada) A decisão final do Regulamento para a atribuição de licenças para a quinta geração móvel não trouxe assim tantas mudanças que evitem as críticas que existiam. Entre ameaças de processos e acusações de "malabarismo", os operadores já reagiram.
As duas empresas avançam com um acordo histórico para partilhar em Portugal os ativos móveis e assim permitir um desenvolvimento mais rápido e eficiente das redes móveis em todo o país. A inclusão do 5G neste acordo está dependente da estratégia das operadoras para a nova tecnologia de rede.
Durante duas audiências da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, Miguel Almeida e Mário Vaz, presidentes da NOS e da Vodafone Portugal voltaram a manifestar-se contra o projeto proposto pela Anacom para o leilão do 5G, acusando o regulador de discriminação contra as operadoras
A aplicação oferece informação da cobertura em todo o território nacional, não só da operadora que contratou, mas todas as que estão a operar no local.
Depois de a Vodafone ter revelado que pode não apresentar proposta no leilão do 5G, a Altice Portugal e NOS posicionam-se contra a atual proposta de regulamento. Para a operadora liderada por Alexandre Fonseca, há um "ambiente regulatório hostil e adverso" e há uma possibilidade de desinvestimento n
Segundo a Anacom, no final do primeiro semestre de 2020, a MEO é o prestador com maior quota de assinantes de televisão, com 39,8%, seguindo-se a NOS com 39,7%. O regulador destaca que este foi o maior crescimento anual desde 2016, impulsionado pelas ofertas de fibra ótica.
Para a NOS, os três primeiros meses de 2020 ficaram marcados pelo impacto negativo da pandemia de COVID-19. Já para a Vodafone, que terminou o ano fiscal a 31 de março, os resultados revelaram-se mais positivos, com um aumento nas receitas e no número de clientes do serviço fixo e móvel.
A operadora NOS vendeu a totalidade da NOS Towering SA, um negócio que pode valer 550 milhões de euros ao longo dos próximos 6 anos. O grupo espanhol já tinha também adquirido a totalidade da Omtel, que detinha a infraestrutura da Altice.
Na terceira semana de quarentena os dados dos operadores de telecomunicações mostram que se mantêm as alterações de padrões de utilização dos serviços de voz e dados. O "novo normal" passa por fazer mais chamadas da rede fixa, e usar mais a internet de banda larga fixa e móvel.
Em comunicado conjunto, MEO, Vodafone e NOS afirmam que vão garantir a continuidade do funcionamento das comunicações eletrónicas, mas apelam à população para o uso consciente de internet durante o período de isolamento social.
A NOS, a MEO e a Vodafone sublinham que este é um momento em todos os esforços têm de ser canalizados para a monitorização e reforço das suas atividades e garantir que não há problemas nas comunicações em Portugal. A ANACOM já recebeu o requerimento e está agora a analisá-lo.
A MEO, NOS e Vodafone pediram mais tempo para analisar o projeto de regulamento do leilão para a atribuição de licenças de 5G em Portugal, dada a complexidade do processo, e a Anacom decidiu conceder mais cinco dias úteis, menos do que aquilo que foi pedido. 1 de abril é o novo prazo.
As vantagens que o 5G trazem em termos de melhoria da velocidade e redução da latência têm um efeito muito claro para os consumidores mas também para os negócios das empresas, e os operadores têm de trabalhar com a indústria e ser desafiados por eles.
Apesar da reconfiguração da tabela de frequências, a ANACOM não atendeu às queixas das operadoras e mantém espectro de 3,5 GHz na empresa até agosto de 2025.
A operadora de telecomunicações estreia-se agora no mundo do capital de risco com o Fundo NOS 5G, tendo em vista o investimento em startups que apostem em soluções que tenham por base a quinta geração de redes móveis.
Confirmada está a subida de valores da MEO e da NOS, que contrariam assim a vontade do presidente da ANACOM de redução dos preços das comunicações e do acesso da Internet em Portugal.
O debate entre os CEOs dos operadores de comunicações, desta vez sem os CTT, voltou a assistir a uma sintonia de acusações ao regulador e às decisões sobre o 5G, mas também à avaliação sobre os preços dos serviços em Portugal.