Com o RGPD à porta são muitas as empresas que estão a atualizar as suas políticas de privacidade. A Google juntou-se à "multidão" e esclarece como e porque recolhe os dados dos seus utilizadores.
Além de retirar as aplicações da App Store, a tecnológica está a avisar os programadores de que estão a violar as regras das políticas de uso. A “limpeza” vem na sequência da entrada em vigor da nova legislação europeia.
Tal como todas as empresas, a Apple guarda informação sobre os utilizadores dos seus serviços, mas parece que nem tanto como os dados reunidos por outras gigantes tecnológicas. E pode sempre perguntar à marca da maçã o que sabe sobre si.
Os metadados recolhidos de 534 milhões de chamadas telefónicas incluem os números marcados, a duração da chamada e outras informações, mas não o conteúdo das conversas. Número triplicou em relação ao ano anterior.
Os partidos de esquerda e os partidos da direita uniram-se nas críticas à demora do PS em apresentar aos deputados da Assembleia da República o regime que efetiva as novas regras europeias de proteção de dados.
A nova funcionalidade "Limpar Histórico" será semelhante à opção que os utilizadores têm nos navegadores para que limpem o histórico e cookies da cache. Mas pode limitar a experiência do utilizador na rede social.
Nos próximos dias estão marcados vários encontros do vice-presidente da Comissão Europeia para o mercado digital com Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e executivos do Twitter e do Netflix.
Cerca de 70% dos portugueses temem a exposição dos seus dados pessoais, colocando Portugal no Top 5 dos países mais desconfiados, segundo um estudo Observador Cetelem.
Os dois últimos dias puseram o criador do Facebook a responder perante o Senado e o Congresso dos Estados Unidos. Zuckerberg começou por repetir os pedidos de desculpa e acabou a lembrar que os utilizadores são livres de sair da rede social.
O primeiro Internet Health Report publicado pela empresa identifica uma série de sintomas que contrariam os princípios que servem de base à criação da internet.
Todos os utilizadores do Facebook vão ter, no seu feed, avisos sobre as aplicações que usam e qual a informação partilhada com essas apps, que poderão remover se assim o desejarem. Para as “vítimas” da Cambridge Analytica há uma notificação diferente.
Os 87 milhões de utilizadores afetados pelo escândalo Cambridge Analytica vão começar a ser notificados pela rede social esta segunda-feira, com uma mensagem detalhada no feed de notícias. Isto quando há acusações contra uma nova empresa.
Mais de duas dezenas de associações estão a acusar a popular plataforma de vídeos de recolher ilegalmente dados pessoais de crianças, para fins publicitários.
O Facebook admitiu ao executivo comunitário que, dos 87 milhões de utilizadores afetados pelo escândalo da empresa britânica, cerca de 2.7 milhões residem na União Europeia. Em Portugal, foram atingidos mais de 63 mil perfis.
Já se sabe que os utilizadores podem apagar as mensagens que enviam através do Messenger do Facebook, mas que não têm qualquer controlo sobre a caixa de correio de quem as recebe. A não ser que seja o CEO da rede social.
A rede social assumiu que foram utilizados dados de mais do que os 50 milhões de utilizadores divulgados inicialmente, e que a maioria dos dois mil milhões de perfis do Facebook podem estar em risco. Reparar a situação? Vai levar anos.
À medida que as grandes empresas e serviços da sociedade de informação se preparam para a nova lei europeia de privacidade de dados, o Facebook diz que não aplicará essas regulamentações globalmente. Pelo menos por enquanto.
O caso da Cambridge Analytica veio agravar uma intenção que já não era de agora. Mark Zuckerberg fica de fora da presidência da rede social por si criada “por tempo indeterminado”.
Escolas, finanças, hospitais e tribunais, assim como a RTP, entre outros, terão de assegurar requisitos de segurança como escolher passwords de, pelo menos, nove carateres ou não guardar informação pessoal no browser, memória ou disco.