Na próxima terça-feira pode ficar a conhecer alguns novos projetos que se propõe mudar a forma de “experienciar” a capital portuguesa, recorrendo à tecnologia e aos dados abertos.
O ESA BIC Portugal anunciou a entrada de cinco novos projetos e a "graduação" de seis empresas que, com o apoio do programa, sobreviveram à fase de startup e atingiram a maturidade. Desde 2014 já foram apoiadas 16 empresas e gerados 56 postos de trabalho.
A ideia de negócio chama-se LifeinaBox e foi eleita por unanimidade - entre o público e um júri oficial - a vencedora do Pitch, o concurso de startups do Web Summit.
Há quem repita a dose no Web Summit, mas também são muitas as startups para quem a presença na grande conferência é uma novidade. Passada a dificuldade inicial de arranjar investimento, o objetivo é o mesmo: a expansão do negócio.
Foi desta forma que Paddy Cosgrave se dirigiu aos milhares que assistiram à conferência de abertura da edição de 2017 daquele que é considerado o maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo, quando subiu ao palco.
O programa trata da atribuição de um visto de residência em Portugal a empreendedores que queiram criar ou mover a sua empresa inovadora para o nosso país. Entra em vigor a 1 de janeiro do próximo ano e vai ser anunciado no Web Summit.
As aplicações City Point Cascais e SnapCity estão no top 40 dos melhores projetos mundiais destacados no World Summit Awards (WSA). O projeto Planetiers também fazia parte da shortlist de candidatos.
São portuguesas e no ano passado marcaram presença na primeira edição da conferência em Lisboa, umas com “ajuda” outras não. Este ano houve quem regressasse por conta própria. E quem tenha decidido que não valia a pena.
A empresa criou uma criptomoeda e vai lançar uma ICO, ou Oferta Inicial de Moeda - desdobrando a sigla em português - para reunir investimento durante os dias do Web Summit. A tecnológica prevê angariar 28 milhões de dólares junto de investidores.
No segundo ano em que Lisboa recebe a maior conferência internacional de empreendedorismo, tecnologia e inovação, 280 startups nacionais procuram quem invista no desenvolvimento dos seus projetos.
Depois da estreia do Web Summit em 2016, Paddy Cosgrave continua apaixonado por Lisboa e não se cansa de o demonstrar. No ano passado os números alcançados pelo evento foram impressionantes e em 2017 o objetivo é superá-los.
A OLAmobile adquiriu uma participação maioritária na startup portuguesa EyeSee, fundada em 2011 por João Redol, e que se tem destacado pelo desenvolvimento de tecnologia de Inteligência Artificial e machine learning.
A competição, promovida pelo Vodafone Power Lab, vai seleccionar até duas propostas que terão um investimento de 20 mil euros cada para desenvolverem as suas ideias. As candidaturas já abriram e decorrem até 26 de novembro.
As apps City Point Cascais, SnapCity e Planetiers estão na shortlist do World Summit Awards 2017. Os vencedores vão ser anunciados em novembro, em Berlim.
A VINCI é uma das parceiras do Web Summit e ao mesmo tempo a empresa que gere o aeroporto anfitrião do evento e acaba de pôr no terreno uma iniciativa destinada a startups.
Desta vez a empresa portuguesa obteve 50 milhões de dólares, que inclui uma ronda Series C de um investidor não revelado e, novamente, da Sapphire Ventures. Até ao final do ano, prevê aumentar em 150% o número de colaboradores.
São jovens, mas outras nem tanto assim. Mas foram selecionadas no programa Road2WebSummit para um programa de mentoria a cargo do Web Summit e um desconto na entrada no evento que decorre de 6 a 9 de novembro.
As startups selecionadas receberam 10 mil euros em troca de 1,5% do seu capital. Agora preparam-se para 10 semanas de sessões de treino de pitches, networking e workshops. E para privarem com 200 mentores e investidores.
A conferência que está a colocar Portugal no mapa do empreendedorismo internacional tem datas marcadas para daqui a dois meses, de 6 a 10 de novembro, e há centenas de oradores já confirmados, mas também investidores com presença garantida.
Chama-se Estação Hack e é o primeiro centro do género da rede social em todo o mundo. O objetivo é formar programadores e impulsionar o empreendedorismo naquele país.