Para além de um aumento no tráfego, a ANACOM regista alterações na forma como os portugueses usam os serviços de comunicação eletrónica devido ao isolamento para travar a propagação da COVID-19.
Depois de a fibra ótica se ter tornado a principal forma de acesso à Internet em banda larga fixa em 2019, também explica o crescimento do número de assinantes de serviços de TV no país.
O pedido foi feito pelos operadores e está relacionado com a situação de pandemia do COVID-19 que o país atravessa. A Anacom reconhece a situação excecional e decidiu suspender a consulta pública, uma decisão que compromete definitivamente o calendário do 5G em Portugal.
A NOS, a MEO e a Vodafone sublinham que este é um momento em todos os esforços têm de ser canalizados para a monitorização e reforço das suas atividades e garantir que não há problemas nas comunicações em Portugal. A ANACOM já recebeu o requerimento e está agora a analisá-lo.
A MEO, NOS e Vodafone pediram mais tempo para analisar o projeto de regulamento do leilão para a atribuição de licenças de 5G em Portugal, dada a complexidade do processo, e a Anacom decidiu conceder mais cinco dias úteis, menos do que aquilo que foi pedido. 1 de abril é o novo prazo.
A Anacom acaba de partilhar dados das receitas de serviços de telecomunicações em pacote, juntando internet, TV e móvel. O MEO é a operadora com maior quota de subscritores de serviços em pacote.
Os acessos à Internet em banda larga fixa através de fibra ótica aumentaram 17,4% em relação a 2018, num ano em que também a média mensal de tráfego registou um crescimento.
A ANACOM indica que o número de utilizadores de Internet no smartphone atingiu os 7,6 milhões em 2019, um aumento na ordem dos 7,4% relativamente ao ano anterior.
O regulador do mercado recebeu, em 2019, cerca de 71,8 mil reclamações relativas aos serviços de telecomunicações, numa quebra de 1% face ao ano passado.
A obrigatoriedade de roaming nacional tem sido uma das questões que dividem os operadores e a Anacom, mas o regulador das comunicações quer garantir essa "boa prática" no leilão do 5G.
A avaliação da segurança das redes é uma das preocupações do 5G e Portugal tem agora 2 meses para fazer a sua análise, com base na "caixa de ferramentas" e recomendações da Europa. O responsável pela pasta na Anacom garante que, para já, nenhum fabricante está classificado como de alto risco ou já e
A Anacom já revelou o projeto de regulamento do leilão para a atribuição das licenças de 5G em Portugal que prevê a possibilidade de entrada de novos operadores e "objetivos ambiciosos" de cobertura. Preço de reserva já foi fixado nos 237,9 milhões de euros.
No âmbito do plano estratégico para o 5G o Governo definiu as metas de cobertura de rede móvel até 2025 mas traça também outras determinações que a Anacom deve implementar.
A reguladora lançou uma nova versão da aplicação NET.mede com mais informações e funcionalidades sobre as ligações. Os utilizadores terão mais controlo no progresso dos testes.
A reguladora avançou com uma medida cautelar para impedir a venda de pacotes de televisão pagos a utilizadores da TDT, reforçando que o acesso aos respetivos canais se mantém gratuito.
A proposta de metodologia da ANACOM está em processo de consulta pública até 26 de fevereiro e tem em vista estabelecer um preço máximo que as entidades que gerem ou detêm estas infraestruturas de telecomunicações poderão cobrar.
Os dados constam de um estudo realizado pelo órgão regulador em 2019 e contrastam com o desempenho com os sistemas de comunicações móveis 2G, 3G e 4G nos distritos de Portalegre, Évora e Beja. A Anacom está a preparar avaliação de outras regiões.
Embora ainda não tenha sido tomada alguma decisão final, a entidade reguladora das telecomunicações avança que poderão ser estudadas condições para a partilha de infraestruturas ou coinvestimento por parte das operadoras.