Os vários países da Europa avançam a ritmos diferentes no comércio online, mas a nível global o crescimento em 2017 foi de 11% e tudo indica que seja ainda mais acentuado em 2018.
As viagens continuam a liderar as intenções dos adeptos do comércio eletrónico em Portugal, mas os gadgets tecnológicos estão entre os produtos que mais crescem.
Mais de metade dos consumidores da União Europeia usam plataformas de compras pela internet. As dificuldades mais comuns passam pelos erros nos pagamentos e nos pedidos e pela demora ou engano no local de entrega.
O site desenvolvido para resolver os problemas dos ciberconsumidores sem recorrer a tribunais também registou mais de 1.000 queixas de cidadãos de outros países da União Europeia sobre empresas em Portugal.
O fabricante do Photoshop investiu 1.680 milhões de dólares em empresa ligada a serviços de comércio eletrónico, esperando expandir as suas áreas de analytics, marketing e publicidade.
Desenvolvido pela AICEP, o novo programa leva o nome de Exportar Online e abrange um conjunto de iniciativas que vão desde a simples informação ao financiamento.
São mais de 80% os portugueses inquiridos num estudo recente que mostram preocupação relativamente ao acesso fácil ao crédito, com a utilização dos smartphones telemóveis, afirmando que ficam tentados a gastar mais dinheiro.
O Barómetro GFK-MUDA revela uma evolução significativa no número de portugueses que nunca utilizaram a internet, que ficou pela primeira vez abaixo dos 20%. Há dois anos estava nos 26%.
As operações de pagamento tiveram uma evolução positiva no ano passado, com as compras pela internet a registar uma pequena subida. Mas os portugueses continuam a preferir as compras “cara a cara”.
Oitenta por centos dos millennials já pesquisam online antes de fazer compras, mas segundo o estudo do Observador Cetelem os jovens adultos continuam a preferir as lojas físicas ao comércio online.
Um pedido de patente por parte da gigante do comércio eletrónico sugere a adoção de um sistema ao género Face ID, do iPhone X, que permitiria aos drones reconhecerem rostos e interpretarem gestos e ordens.
As novas tecnologias e a internet facilitam o contacto entre compradores e vendedores, mas também trazem novos riscos. Embora os portugueses reclamem mais, os mecanismos de defesa à disposição estão obsoletos.
As vendas online estão a chegar a todo o lado, mesmo aos sectores mais tradicionais, reinventando e "disruptindo" negócios, assumindo-se como um importante motor de dinamização económica, defende Antoine Blanchys, da Mediapost.
Depois de Guimarães, Porto e Lisboa, a empresa vai criar um novo pólo de tecnologia em Braga. A tecnológica já está em processo de recrutamento com algumas das vagas a estarem disponíveis no site.
As regras que defendem as mesmas condições de aquisição em toda a UE, independentemente do local onde o ciberconsumidor esteja, vão ser votadas na próxima terça-feira, dia 6 de fevereiro.
Os portugueses compram cada vez mais online e em 2017 gastaram 4,6 mil milhões de euros em lojas na internet, mas a ACEPI estima que este valor deve chegar a 8,9 mil milhões em 2025. Até lá muita coisa vai mudar.